MASP

Reginal de Choro Infanto-Juvenil - Chorando por Outras

28.7 | sáb | 16h
entrada gratuita

Primeiro gênero genuinamente nacional, o choro tem suas raízes em ritmos europeus, como mazurca, polca e valsa. As peças estrangeiras começaram a receber influências de manifestações africanas, como o batuque e o lundu, e da interpretação mais afetuosa e sentimental que lhes foi dada veio o nome do novo estilo, choro. Desenvolvidos a partir de uma dinâmica flexível, os conjuntos têm como base uma seção rítmico-harmônica – com violão, violão de sete cordas, cavaquinho e percussão – e solistas – flauta e saxofone. A formação pode variar, compreendendo também instrumentos como tuba, trombone, bandolim e até violino. Inicialmente associados ao folclore de cada parte do Brasil, os grupos se apresentavam com roupas típicas, recebendo aí a denominação de “regionais” de choro.
O Regional de Choro Infanto-Juvenil é a única formação dos Grupos Infantis e Juvenis que se dedica exclusivamente à música brasileira. Fundamentado especialmente na tradição oral, o choro recebe do Guri um tratamento especial, que visa conciliar a interpretação – preservando a liberdade dos instrumentistas – com a pedagogia musical – investindo na sistematização do ensino, com estudos aprofundados e produção de partituras e arranjos próprios. É na roda de choro que os estudantes, após atingir um elevado nível técnico, desenvolvem uma relação pessoal com seu instrumento, explorando as entrelinhas do idioma musical.
Em julho o Regional de Choro Infanto-Juvenil do Guri convida Fábio Leal (guitarra), Cleber Almeida (percussão) e alunos da EMESP Tom Jobim para um programa especial intitulado Chorando por Outras Bandas. Santiago Steiner é quem dirige o grupo, que faz duas apresentações: no dia 28, às 16h, no Masp Auditório; e no dia 29, às 12h, na Pinacoteca do Estado.