MASP

Histórias das mulheres, histórias feministas: uma conversa sobre silêncios e visibilidade nas artes

21.9
SÁB
10h-18h

No contexto de realização das exposições História das mulheres: artistas até 1900 e Histórias feministas: artistas depois de 2000, o MASP Professores de setembro tratará da presença das mulheres nas artes visuais. 
Na parte da manhã, o foco serão as mostras em cartaz no MASP, considerando o processo curatorial e os trabalhos de arte ali presentes. Na conferência da tarde, o diálogo se dará a partir da trajetória da artista Lidia Lisboa. 
Com a atividade, esperamos introduzir noções e apontar caminhos para o tratamento do assunto em espaços de educação, como a escola e a sala de aula.

Cronograma do encontro:
8h45 às 10h: credenciamento de inscritos
10h às 12h30: palestras matinais
12h30 às 14h: horário de almoço + horário de livre visitação às exposições
14h às 15h45: conferência
15h45 às 16h15: café e confraternização
16h15 às 18h: horário de livre visitação às exposições
*Todxs xs participantes ganharão ingresso gratuito para visitar as exposições do museu até o final do dia

Público: professorxs, educadorxs e interessados em geral
 
Atividade gratuita


Convidados
Palestras matinais: Mariana Leme (curadora da exposição Histórias das mulheres: artistas antes de 1900), e Horrana Santoz (curadora da exposição Sala de Vídeo: Anna Maria Maiolino) com mediação de Glaucea Helena Britto
Conferência da tarde: Lidia Lisboa, com mediação de Mirella Santos Maria
 

PROGRAMA

Palestra 1 - Histórias das mulheres: artistas até 1900
Mariana Leme é curadora-assistente do MASP

Palestra 2 - Sala de vídeo: Anna Maria Maiolino
Horrana Santoz é curadora-assistente do MASP

Com mediação de Glaucea Helena, pesquisadora em estética e história da arte.

14h às 15h45 - Conferência da tarde: Histórias de uma artista - Lidia Lisboa
Na palestra, a artista Lidia Lisboa falará sobre a sua trajetória como artista. A história se inicia ainda em sua infância, no Paraná, quando genuinamente fez sua primeira obra de arte em uma cama de campanha, com folhas de feijão Guandu e uma flor amarela no meio. Sua experiência, como a de outras mulheres em busca da carreira artística, é marcada por altos e baixos, enfrentamentos e conquistas.

Lidia Lisboa é artista visual e de performance

Com mediação de Mirella Aparecida dos Santos Maria, artista visual e arte-educadora.

Vídeos

Participantes

Horrana de Kássia Santoz - Possui graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo (2011). Atua desde 2007 no desenvolvimento de novas práticas educativas em museus, espaços culturais, como arte-educadora, mediadora, pesquisadora, assistente de produção e curadoria. Atualmente, trabalha na equipe de Mediação e Programas Públicos, além de curar a sala de vídeos do MASP.

Mariana Leme - Bacharel em artes visuais pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP, onde também cursa mestrado em teoria e história da arte. Desde 2015, faz parte da equipe de curadoria do MASP. Trabalhou na pesquisa de Arte na moda: Coleção MASP Rhodia (2015) e de Histórias da infância (2016). Foi assistente de curadoria na exposição Toulouse‐Lautrec em vermelho (2017) e curadora de Pedro Figari: Nostalgias africanas (2018). Atualmente, é curadora-assistente do museu, e uma das curadoras responsáveis pela exposição Histórias das mulheres: artistas até 1900.

Glaucea Helena - Possui mestrado em andamento pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo (PGEHA-USP), especialização em Gestão Cultural pelo Centro Universitário Senac e Licenciatura em Educação Artística pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Foi arte-educadora para as relações étnico-raciais da Secretaria Municipal de Educação (SME-SP), artista educadora do Programa de Iniciação Artística da Secretaria Municipal de Cultura (SMC-SP), assistente de coordenação do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil e assistente artístico-pedagógica da Fábrica de Cultura Brasilândia. Atualmente, é pesquisadora no projeto Leituras de Acervo do Museu Afro Brasil e gestora do Terreirão Cultural.

Lidia Lisboa - Artista visual e de performance, natural de Guaíra, Paraná. Tem formação em gravura em metal pelo Museu Lasar Segall, escultura contemporânea e cerâmica pelo Museu Brasileiro de Escultura (MuBE) e pelo Liceu de Artes e Ofícios. A artista participou de exposições nas galerias Fibra, Central das Artes, no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo e no Instituto Goethe de São Paulo. Seu trabalho foi contemplado com o Prêmio Maimeri 75 anos (1998) e o Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras (2012). Lidia Lisboa vive e trabalha em São Paulo.

Mirella Aparecida dos Santos Maria é formada em Artes Visuais e mestra em Arte Educação, ambas pela Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Desde 2011, atua no desenvolvimento de novas práticas da arte-educação/educação decolonial em museus, espaços culturais, escolas públicas e privadas como arte-educadora, formadora, mediadora e pesquisadora. Atuou como produtora no Sesc, arte educadora e educadora da acessibilidade no Museu Afro Brasil. Hoje, é professora de artes e professora de atendimento à educação especial na rede municipal de ensino de São Paulo - PMSP.