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SALA DE VÍDEO: Emilija Škarnulyte

10.10.25 - 23.11.25
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Curadoria: Daniela Rodrigues, Supervisora de Mediação e Programas Públicos, MASP

Emilija Škarnulytė (Vilnius, 1987, vive em Vilnius, Lituânia, e Tromsø, Noruega) cria filmes e instalações imersivas que mesclam os gêneros de documentário e ficção. Seus trabalhos exploram diferentes noções de tempo, mergulhando em estruturas e espaços inacessíveis, em uma espécie de arqueologia do futuro. Bases nucleares e militares, bancos de dados submersos e espaços em transformação são o pano de fundo de seus vídeos. Em alguns trabalhos, surgem figuras mitológicas como as sereias; em outros, máquinas compõem espantosas cenas de ficção científica. Assim, suas obras refletem sobre as marcas deixadas pela humanidade na Terra, transitando entre o geológico e o ecológico, entre o cósmico e o político.

Na videoinstalação Æqualia (2023) aqui exposta, a filmagem ocorre no famoso Encontro das Águas, onde os rios Negro e Solimões correm lado a lado por 6 quilômetros, antes de formar o Amazonas, próximo à cidade de Manaus. Škarnulytė aparece no vídeo encarnando um corpo híbrido, meio humano e meio peixe, que nada na confluência das águas de diferentes temperaturas e densidades. O rio Negro, quente e escuro, carrega matéria orgânica da floresta; o Solimões, frio e leitoso, traz sedimentos andinos. Æqualia é o nome da personagem sereia que encontra os botos-cor-de-rosa, animais fundamentais nas cosmologias amazônicas. A trilha sonora, composta por Jokūbas Čižikas, Savio de Queiroz, Thiago Lanis e Vivian Caccuri, desempenha um papel importante no trabalho, misturando sons eletrônicos, da floresta e dos sonares dos botos, em ritmos que oscilam entre a calmaria e a tensão. No vídeo, uma câmera registra a cena em vista aérea, e pouco depois do momento em que a artista-sereia encontra os botos, a câmera mergulha nas águas dos rios. Meses após as filmagens, mais de 300 botos morreram na região, em razão do aquecimento das águas relacionado às queimadas ocorridas na Amazônia e às mudanças climáticas, em um trágico e real contraponto contemporâneo com a obra ficcional de Škarnulytė. 

Mais do que apenas filmar, a artista busca transformar-se e estar na escala do lugar, explorando as qualidades subjetivas de sua própria experiência no local — o Encontro das Águas. Assim, Škarnulytė transcende a grandiosidade da natureza ao refletir sobre os conflitos humanos diante do desconhecido, dos mitos e da crise ambiental, somando encantamento estético à consciência das ameaças.

Sala de vídeo: Emilija Škarnulytė é curada por Daniela Rodrigues, supervisora de mediação e programas públicos, MASP. A exposição integra o ano dedicado às Histórias da ecologia, que também inclui mostras individuais de Abel Rodriguez, Clarissa Tossin, Claude Monet, Frans Krajcberg, Hulda Guzmán, Minerva Cuevas, Mulheres Atingidas por Barragens (MAB) e Taniki Yanomami, além da coletiva Histórias da ecologia, bem como mostras na Sala de Vídeo de Inuk Silis Høegh, Janaina Wagner, Maya Watanabe e Vídeo nas Aldeias.  

Desde 2019, o MASP tem um grupo de trabalho de sustentabilidade e desenvolve ações como descarbonização, compra de energia renovável e um programa de gestão de resíduos, iniciativas que este ano se somam à programação das Histórias da ecologia. O novo edifício Pietro Maria Bardi também incorpora soluções sustentáveis e conquistou a certificação LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental).


Legenda: Emilija Škarnulytė, Æqualia [still], 2023.

SOBRE A ARTISTA

Emilija Škarnulytė apresentou trabalhos no MoMA PS1, Palais de Tokyo, Louisiana MoMA, Villa Medici, MORI Art Museum, Kiasma, Bienal de Gwangju, Bienal de Helsinque e Penumbra. Suas exposições individuais incluem: Kunsthall Trondheim (2024), Canal Projects, Nova York (2024), Kunsthaus Göttingen (2024), Ferme-Asile, Sion (2023), Kunsthaus Pasquart, Biel/Bienne (2021), Den Frie, Copenhague (2021), Galeria Nacional de Vilnius (2021), Künstlerhaus Bethanien, Berlim (2017) e o Contemporary Art Centre CAC de Vilnius (2015). Uma próxima exposição será apresentada na Tate St Ives, em outubro de 2025. Ela recebeu prêmios como o Ars Fennica Award (2023) e o Future Generation Art Prize (2019). Representou a Lituânia na XXII Trienal de Milão e participou do Pavilhão Báltico na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018. Seus filmes integram coleções do Centre Pompidou, Kadist Foundation, Kiasma, Fondazione in Between Art and Film, IFA, HAM, FRAC Córsega, LNMA, MO Museum, além de coleções particulares. Ela é fundadora e atualmente co-dirige o Polar Film Lab, coletivo dedicado à prática do cinema analógico em Tromsø, Noruega, e integra a dupla artística New Mineral Collective.
 

Acessibilidade

Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas, mediante solicitação pelo e-mail acessibilidade@masp.org.br; textos e legendas em fonte ampliada e conteúdos audiovisuais com audiodescrição, legendagem e interpretação em Libras. Todos os materiais ficam disponíveis no site e canal do Youtube do museu e podem ser utilizados por pessoas com ou sem deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessadas, seja em visitas espontâneas ou acompanhadas pela equipe MASP.


Visitas acessíveis


Pessoas com deficiência podem fazer uma visita acompanhada pela equipe MASP.


Solicitação via e-mail: acessibilidade@masp.org.br.



Cadernos com textos e legendas em fonte ampliada


Os cadernos acessíveis contêm todos os textos e legendas das exposições, em fonte ampliada, além de instruções sobre as salas de exposição, disposição das obras, fluxos e circulação, e breve descrição do espaço. O PDF pode ser acessado via QR code. Com leitor de tela, é possível ouvir todo o conteúdo textual das mostras.


[Disponível em breve]


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