As aulas exploram temas amplos e diversificados da das artes, desde análises detalhadas sobre artistas de destaque do acervo do MASP até discussões de campos culturais diversos.
Os 30 primeiros inscritos ganharão o catálogo HULDA GUZMÁN: FRUTAS MILAGROSAS.
Qual a relação entre arte e ecologia? Ao visitar as exposições do MASP, podemos compreender com mais clareza o sentido da crise ambiental? O curso discutirá esses problemas a partir do surgimento do conceito de arte, no século 16, e de sua relação com a geometria da natureza. Analisaremos a paisagem na arte eurocêntrica como representação da natureza e sua transformação perante a Revolução Industrial e a sociedade de consumo. Tais referências nos ajudarão a diferenciar uma perspectiva do problema ecológico como crise da paisagem de outra, como crise social e econômica, reflexão desenvolvida em visitas a mostras do MASP.
A pintura de Monet foi fundamental tanto para o estabelecimento do impressionismo quanto para a construção de um novo modo de pensar a pintura, que propunha uma relação direta entre o artista e os fenômenos luminosos do mundo visível.
Com isso em mente, o curso vai tratar da carreira e das obras de Claude Monet em quatro aulas, de modo a entender como elas se relacionam com as mudanças artísticas, econômicas e climáticas de sua época
Em quatro encontros, este curso propõe uma imersão na obra de Renata Felinto, explorando temas como femininos, negrismos, artivismos e historicidade. A partir do acervo do MASP, o curso dialoga com outras linguagens artísticas — como literatura, música e tradições vernaculares — e reflete sobre processos de vida, criação e permanência na arte. O curso convida à escuta e reflexão coletiva, abordando as potências das histórias afro-diaspóricas e suas subversões no campo artístico.
Em diálogo com a exposição Mulheres Atingidas por Barragens: bordando direitos, este curso propõe um mergulho na história da arte têxtil no Ocidente, do Renascimento aos desdobramentos contemporâneos no Brasil e nas Américas. Ao longo de quatro encontros, serão exploradas as formas como artistas utilizaram técnicas têxteis para expressar tensões sociais, políticas e poéticas, com destaque para práticas ligadas à defesa de direitos e à proteção do meio ambiente. A atuação do Coletivo Nacional de Mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) será apresentada como exemplo potente do entrelaçamento entre arte e ativismo. A proposta é oferecer uma visão crítica e sensível da arte têxtil como linguagem de resistência e imaginação de futuros.
Esta aula magna, gratuita e aberta ao público, marca o início de uma nova série de cursos dedicados a discutir as relações entre arquitetura e arte na atualidade.
Tomando o nevoeiro como metáfora, a aula propõe refletir sobre as formas cada vez mais imateriais e difusas do mundo em que vivemos, presente nas fachadas translúcidas das cidades, nas obras de arte imersivas, nas nuvens digitais que armazenam nossos dados, na fumaça dos incêndios e queimadas, nos mecanismos invisíveis de vigilância e no funcionamento opaco do capital financeiro.
O encontro é uma oportunidade única para quem deseja mergulhar em debates contemporâneos sobre estética, espaço urbano e as transformações sensoriais e políticas do nosso tempo.