Edited by:
Adriano Pedrosa e André Mesquita
Texts by:
André Mesquita, Dorota Biczel, Fernanda Brenner, Paulo Herkenhoff e Ruba Katrib.
Capa dura, 18x26cm, 256p, português, MASP, 2021
R$175
ISBN 978-65-5777-008-5
Erika Verzutti (São Paulo, 1971) é uma artista essencial para a compreensão da prática da escultura hoje, tanto no panorama brasileiro quanto no internacional. Suas formas instigantes exploram novos caminhos para o meio, com atenção renovada à origem e à materialidade da escultura, suas variadas referências, bem como sua inteligência formal. Realizados em diversos materiais, como bronze, concreto, pedra e papel machê, os trabalhos de Verzutti possuem traços sensuais e táteis, brutos e refinados, evocando animais e plantas, paisagens e minerais, objetos do cotidiano e da arte — de Tarsila do Amaral a Constantin Brancusi, de René Magritte a Piero Manzoni. Com seu caráter insólito, as esculturas de Verzutti se entregam à imprevisibilidade, por vezes com elemento de humor, e se recusam a aceitar definições ou tradições estabelecidas — daí o subtítulo deste volume: a indisciplina da escultura. Este é o mais abrangente livro dedicado à obra de Verzutti e acompanha a primeira exposição da artista num museu brasileiro — o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. A publicação é dividida em sete capítulos que organizam a produção da artista, percorrendo toda sua trajetória desde 2003: “Devir-animal”, “Vereda tropical”, “Metáfora do mundo”, “Totemizar o tabu”, “Modernismo selvagem”, “Sob o sol de Tarsila (e outras histórias)” e “Estranho-familiar”. Com textos escritos por curadores, críticos e historiadores da arte, trata-se de um livro fundamental para compreender a obra da artista e uma das contribuições mais singulares para a prática da escultura hoje.