Por Anelise Valls
Na exposição Histórias feministas: artistas depois de 2000(MASP, 2019) o não-grupoargentino Serigrafistas Queer participou com um corpus de frases e imagens reflexivas e críticas em bandeiras, cartões, pôsteres, peças de roupas que aludem a políticas sexuais e de identidade. Cada matriz de
estampagem e seus slogans fazem parte de um conjunto de experiências que ganham o espaço público no contexto da Marcha do Orgulho LGBTIQ que acontece todos os anos em diferentes cidades da Argentina. Através de
intervenções e ações gráficas, todos os códigos abertos criados são disponibilizados para serem facilmente reapropriados e criar novas alianças políticas em diferentes lugares. Desses encontros criativos emergem o
amplo repertório de denúncias e provocações, dentre os quais destaca-se reivindicações sobre direitos reprodutivos
Mi cuerpo mi decisión, Aborto legal es vida, e discursos que são associados às lutas pela emancipação dos corpos e das sexualidades não normativas: Fanchona Sapatão Torta Caminhoneira Lesbiana, Ni Varón, Ni Mujer, Ni XXY, Ni H20, Archivo Nuestro Tiempo, Nuetro Deseo, Nuestras Voces, Somos Malas Podemos ser Peores, Amo a mi mamá travesti, Estoy gay, Sos re linda Ley 26.485.