MASP

Conservação
e restauro

O atual estúdio de Conservação e Restauro do museu foi implantado em 1992 pela restauradora de pinturas, Eneida Parreira, através de um projeto patrocinado pela Fundação Vitae. Na ocasião, o estúdio foi instalado com equipamentos modernos, direcionados a restauração de pinturas sobre tela, através de estudos e pesquisas baseados nos mais importantes museus do mundo.

Em 2000, com a reestruturação do prédio, o estúdio de restauração foi ampliado para melhor atender a demanda do museu. Até hoje o núcleo possui equipamentos para estudos de obras considerados modernos para o Brasil, assim como o aparelho de reflectografia de infravermelho que permite a visualização do desenho subjacente de uma pintura ou a lupa binocular da Leica que é considerado equipamento primordial para análises super ciais de uma obra de arte.

Desde 1990, é considerado essencial o intercâmbio e parceria entre os principais museus do mundo, seja para atualizar conhecimentos ou para restaurar nossas obras.

ATRIBUIÇÕES DO DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO E RESTAURO

Cabe ao Departamento de Conservação e Restauro do MASP preservar, conservar e restaurar as obras pertencentes ao acervo do museu, assim como dar assistência na área da conservação para as exposições temporárias provenientes de outros museus ou instituições. Considerando que as obras do museu são armazenadas, expostas e transportadas de acordo com as normas internacionais dos museus, o departamento de conservação e restauro desenvolve uma importante função na conservação preventiva, segurança e tratamento da coleção.

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Projetos
de restauração

Frans Hals

Maria Pietersdochter Olycan (1638), O Capitão Andries van Hoorn (1638) e Oficial sentado (1631)

Entre 2021 e 2022, o núcleo de Conservação e Restauro do MASP, com o patrocínio da multinacional holandesa AkzoNobel, realiza o projeto de análise e restauro de três obras do pintor holandês Frans Hals. Pertencentes ao acervo do MASP, os trabalhos são datados da década de 1630 e foram doados ao museu em conjunto em 1951. A ação tem parceria com o Museu Frans Hals, da Holanda, e com duas instituições brasileiras: o Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Todo o processo é acompanhado por um comitê científico internacional, composto por especialistas de diferentes museus.

A execução foi dividida em duas fases. A primeira incluiu um conjunto de análises científicas que apontou elementos relevantes sobre a técnica do pintor, resultando em um diagnóstico detalhado, fundamental para a elaboração de uma proposta de tratamento adequada. Já a segunda fase consistirá nos tratamentos de conservação e restauro das obras, levada a cabo pela equipe do MASP, em conjunto com a conservadora-restauradora do Museu Frans Hals, Liesbeth Abraham. Após a conclusão do projeto, as três obras serão expostas nos cavaletes de vidro com acesso a todos os públicos do museu.



Assista ao vídeo documental sobre os resultados da primeira fase do projeto.



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Frans Hals | Etapa 2

O Masp lança o 2º vídeo do projeto Frans Hals, marcando a conclusão do Processo de análise e restauro de três obras do pintor holandês datadas da década de 1630 e doadas em conjunto ao museu em 1951.Iniciada em 2022, a iniciativa foi realizada pelo núcleo de Conservação e Restauro do MASP, com o patrocínio da multinacional holandesa AkzoNobel. A ação contou com a parceria do Frans Hals Museum, da Holanda, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).

A execução foi dividida e concluída em duas fases. A primeira, realizada em 2022, resultou em um diagnóstico detalhado e fundamental para a elaboração de uma proposta de tratamento adequada.

Já durante a segunda fase, foram realizados os tratamentos de conservação e restauro das obras, levada a cabo pela equipe do MASP, em conjunto com a conservadora-restauradora do Frans Hals Museum, Liesbeth Abraham.

Como resultado do projeto, as três obras restauradas retornam aos cavaletes de vidro, sendo novamente incorporadas à mostra de longa duração Acervo em transformação, com acesso a todos os públicos do museu. Além da apresentação das obras, é possível conhecer detalhes do projeto no lançamento do novo vídeo sobre os resultados da segunda e última etapa.



Assista ao vídeo sobre a fase final do projeto.



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Piero di Cosimo

Viagem com menino, São João Batista criança e um anjo, 1500-1510

Após um ano de restauração, foi apresentada ao público na Galleria Nazionale d`Arte Antica di Palazzo Barberini, em Roma, a pintura de Piero di Cosimo, "Virgem com menino, São João Batista criança e um anjo" (1500-1510) da coleção do MASP. Fruto de uma parceria entre o MASP e a Soprintendenza SPSAE e Polo Museale della Città di Roma e o patrocínio privado de Inácio Bittencourt Rebetez, a restauração da obra do acervo do MASP foi realizada pelas restauradoras Karen Barbosa, do MASP, e Paola Sannucci, da Soprintendenza di Roma. A obra foi exposta no Palazzo Barberini e segue para a National Gallery of Art de Washington, onde participa de uma exposição sobre o artista.

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CERÂMICAS MAIÓLICAS

Um conjunto de 33 cerâmicas maiólicas, do séc. XIV, provenientes da região de Orvieto, pertencentes ao acervo do Masp, foram requisitadas em empréstimo, para participar de uma importante exposição em Perúgia, Itália em novembro de 2009. Em contrapartida, o Masp solicitou a restauração das cerâmicas que necessitavam tratamento. As obras estão sendo restauradas nos laboratórios da Soprintendenza per i Beni Storici e Artistici dell’Umbria.

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Nicolas Poussin

Himeneu Travestido Assistindo uma Dança em Honra a Príapo:

Pintura restaurada no âmbito do Ano da França no Brasil, com o patrocínio da CNP Assurances e da Caixa Seguros, em parceria com o Museu do Louvre e o C2RMF (Centro de Restauração e Pesquisas dos Museus da França). A restauração foi executada no estúdio de restauração do MASP, de janeiro a agosto de 2009, pela restauradora do Museu do Louvre Regina da Costa Pinto Dias Moreira, pelos restauradores de suporte também do Museu do Louvre Jean-Pascal Viala e Emmanuel Joyerot, contando com as análises científicas coordenadas pela radiologista do C2RMF, Elisabeth Ravaud.

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Andrea Mantegna

São Jerônimo Penitente no Deserto:

Painel do século XV restaurado no Museu do Louvre, em contrapartida a um empréstimo. A pintura fora requisitada para participar de uma importante exposição de Mantegna no museu francês. A obra, bastante delicada, necessitava ser restaurada, e seu tratamento foi então gentilmente acordado e executado em troca do empréstimo.

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Èdouard Manet

O Artista

Pintura restaurada no Louvre em troca de um empréstimo.

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Hieronymus Bosch

As Tentações de Santo Antão

A grande obra de Bosh fora restaurada no Instituto Getty em um programa de parceria GETTY/MASP. Na década de 90, o então chefe da restauração de pinturas do Getty Andrea Rote esteve no MASP analisando o estado de conservação das principais obras do museu. Paulatinamente algumas obras eram encaminhadas para o Getty para serem restauradas no próprio Instituto em Los Angeles, totalmente patrocinado por eles. Em troca, ficavam expostas no Museu Getty por aproximadamente 3 meses, quando então retornavam ao MASP.

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Rafael Sanzio

A Ressureição de Cristo

A pintura de Rafael, pedida em empréstimo pela National Gallery de Londres, foi minuciosamente analisada e estudada pelo departamento científico do museu londrino. Foi feita a reflectografia de infravermelho desvendando arrependimentos do próprio artista ainda na fase do esboço.

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