Os cursos de Histórias da arte são semestrais. O módulo conta com três programas diferentes de aulas, independentes e complementares. Juntos, os três cursos cobrem um arco histórico que se estende do século 14 ao 21.
Em comum, eles compartilham o estudo de histórias abertas, plurais e diversas, que englobam uma multiplicidade de territórios, períodos, linguagens e discursos. Por isso o módulo tem como nome “histórias” e não “história” da arte.
Com média de dezesseis aulas, cada curso é ministrado por um professor especializado, que, por sua vez, convida outros especialistas para proferir conferências ao longo do semestre. Um formato que garante, ao mesmo tempo, o aprofundamento de temas específicos e a pluralidade de vozes.
Dessa forma, os interessados têm acesso a um panorama mais abrangente de abordagens e métodos de crítica, mediação e interpretação da produção artística, sempre em diálogo com obras da coleção do MASP.
O curso oferece uma visão panorâmica dos principais artistas, obras e inovações que compuseram os trezentos anos do renascimento italiano, período cuja potência nos campos artístico e intelectual ressoa até hoje. Dos fundamentais Cimabue e Giotto à dramaticidade de Tintoretto, o trajeto contempla nomes fundamentais da época, como Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael, Ticiano e Michelangelo.
O curso pretende apresentar e discutir as manifestações artísticas do mundo ocidental ao longo do século 19, desde a Revolução Francesa, na obra de Jacques-Louis David, até o início da arte moderna, com Paul Cézanne, passando por nomes como Ingres, Delacroix, Monet, van Gogh e Lautrec.
Por meio de uma bibliografia transdisciplinar, o curso possibilitará a construção de uma narrativa diversa e atenta às diversidades dos grupos sociais e dos movimentos artísticos e seus impactos hodiernos.
O curso tem por objeto a produção artística e expositiva a partir da segunda metade do século 19 até os dias atuais. Longe da apresentação de uma história da arte linear e homogênea, propõe-se abordar os artistas e suas obras à luz de determinado número de questões não só de ordem formal, mas também filosófica e social, relevantes a seus contextos. Almeja-se, idealmente, que cada uma das aulas possa funcionar como uma pequena introdução autônoma à história da arte moderna e contemporânea, orientada por uma questão específica, desde sua origem até seus desdobramentos posteriores.