A partir de quatro encontros, o curso articula experiências no campo ampliado da arquitetura, das artes e da contracultura urbana com referências do pensamento crítico brasileiro – sobretudo Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro e Ailton Krenak . Em meio a múltiplas crises — sociais, ecológicas e políticas —, mapeamos práticas de territórios populares, povos originários e ocupações urbanas que visam reativar a imaginação política, criar novas sensibilidades coletivas e formas de organizar a vida em comum. São poéticas que abrem mundos no mundo.
O curso investiga a relação entre arquitetura, expografia e arte, analisando museus como possíveis territórios de experimentação, contestação e reinvenção cultural. Percorrendo casos como o MoMA de Nova York, o Centro Pompidou e o Palais de Tokyo de Paris, discute-se o modelo "cubo branco" e seus vínculos com a arte moderna, em contraste com outras propostas espaciais e arquitetônicas ligadas à arte contemporânea. Voltado a arquitetos, artistas, curadores e interessados em cultura, o curso oferece ferramentas para decifrar como o espaço impacta a percepção da arte e a conecta com a sociedade atual.