VAGAS LIMITADAS
ATIVIDADES GRATUITAS
O programa MASP Oficinas busca acentuar o caráter de encontro, compartilhamento e troca, ampliando os olhares sobre a arte, a cultura, o corpo e a ocupação do espaço do museu, bem como da cidade, através do vão livre. Artistas, educadores, ativistas e/ou coletivos são convidados a conduzir os encontros, compartilhar experiências e saberes e incentivar a produção artística dos participantes explorando diferentes linguagens das artes. Através da prática, dialogamos com as exposições em cartaz e os temas transversais ao ciclo curatorial do ano. Em 2024, Histórias da diversidade LGBTQIA+.
A exposição Serigrafistas Queer: liberdade para as sensibilidades, curada por Amanda Carneiro e em cartaz no MASP até o dia 16 de março de 2025, reivindica a pluralidade e o desejo como forças criativas, permitindo novas formas de existência por meio da arte e da prática coletiva. Redes de colaboração com movimentos sociais e artísticos, bem como outras trocas educativas, reforçam essa perspectiva. Dessa forma, durante a exposição, serão realizadas oficinas gratuitas com coletivos que atuam na interlocução entre arte gráfica e ativismo, transformando o espaço expositivo em um ateliê vivo. Os convidados são: Artes Sapas, Fudida Silk, Jamac, Rutras, Coletivo Tem Sentimento e Parquinho Gráfico.
Confira a programação:
14.1, Terça-feira, 18h às 20h – Parquinho Gráfico*
21.1, Terça-feira, 18h às 20h – Parquinho Gráfico *
28.1, Terça-feira, 18h às 20h – Parquinho Gráfico *
8.2, Sábado, 10h30 às 12h30 – RUTRAS & Tem Sentimento, INSCREVA-SE
11.2, Terça-feira, 18h às 20h – Parquinho Gráfico *
22.2, Sábado, 10h30 às 12h30 – JAMAC, INSCREVA-SE
25.2, Terça-feira, 18h às 20h – Parquinho Gráfico*
15.3, Sábado, 10h30 às 12h30 – Artes Sapas, INSCREVA-SE
16.3, Domingo, 10h30 às 12h30 – Fudida Silk, INSCREVA-SE
*As oficinas às terças-feiras terão ingressos distribuídos 30 minutos antes do início da atividade, na própria exposição. As vagas serão limitadas e por ordem de chegada.
Ponto de encontro: galeria do 1° subsolo do MASP, dentro da exposição Serigrafistas Queer: liberdade para as sensibilidades.
PROPONENTE
A Associação Artes Sapas impacta diretamente o fazer de artistas trans, travestis e não-binárias, sejam lésbicas, bissexuais ou panssexuais, promovendo trabalhos e valorizando sua arte. A coletiva de artistas desta associação, as Fanchecléticas, desenvolve trabalhos artísticos e promove parcerias e atividades socioculturais.
O grupo também gerencia um ateliê de serigrafia e a Loja Brechas, com produção e venda de roupas e artefatos que auxiliam na sustentabilidade financeira da instituição. Ainda, no núcleo de pesquisa e memória, são produzidas e arquivadas informações e saberes sobre Arte e Política LGBTQIAPN+.
Fudida Silk é um coletivo-cooperativa de artistas Trans que se utiliza da serigrafia para capitalizar independente de um sistema que privilegia pessoas cis. A experimentação é a base do nosso processo criativo, que resulta em obras que costuram a intersecção entre moda e arte. Subversão de estereótipos de gênero e a relação entre espiritualidade e pessoas LGBT são seus principais assuntos.
JAMAC – Jardim Miriam Arte Clube é um espaço cultural localizado na zona sul de São Paulo. Fundado pela artista plástica Mônica Nador, o JAMAC é um projeto gerido coletivamente desde 2004 e tem como objetivo central construir processos de formação que estimulem encontros entre arte e vida, estética e política. Ao longo de duas décadas, o JAMAC tem se dedicado a integrar a arte ao cotidiano da comunidade, instrumentalizando o público a utilizar o estêncil como meio de expressão visual e, em muitos casos, como uma fonte de renda.
RUTRAS, Ruas Transfeministas Sudacas, é a primeira confluência de organizações sociais e ativistas na América do Sul que lutam na região com, por e pelas mulheres e diversidades em situações de rua, com uma perspectiva transfeminista popular.
Coletivo Tem Sentimento é uma organização sem fins lucrativos que atua no território da Cracolândia de São Paulo, oferecendo capacitação em corte, costura e economias criativas, além de assistência para mulheres cis e trans em situação de vulnerabilidade social. Além disso, oferece doações e realiza a ponte com outras organizações, beneficiando mensalmente centenas de pessoas em situação de rua.
Parquinho Gráfico é um espaço de experimentação gráfica e práticas artísticas colaborativas mantido por artistas, coletivos e designers na Casa do Povo, em São Paulo. Desde 2018, as técnicas gráficas estimulam a autonomia e a autossuficiência do espaço e seus integrantes, gerando oficinas, encontros e mutirões de produção de cartazes e lambes que visam expandir imaginários coletivos e ensaiar novas formas de existir.
OBSERVAÇÕES | haverá tradução para Libras durante as oficinas nos finais de semana, mediante solicitação prévia, no ato de inscrição.