As aulas exploram temas amplos e diversificados da das artes, desde análises detalhadas sobre artistas de destaque do acervo do MASP até discussões de campos culturais diversos.
Este curso propõe um mergulho na história da gravura como linguagem visual e tecnologia de reprodução. A partir da análise de imagens originais e suas matrizes, serão discutidas as transformações que a gravura promoveu na circulação de ideias, saberes e imagens desde o século 15. As aulas abordam a gravura não apenas como forma artística, mas como ferramenta de pensamento, memória e invenção de mundos.
Os 30 primeiros inscritos ganharão o catálogo HULDA GUZMÁN: FRUTAS MILAGROSAS.
Qual a relação entre arte e ecologia? Ao visitar as exposições do MASP, podemos compreender com mais clareza o sentido da crise ambiental? O curso discutirá esses problemas a partir do surgimento do conceito de arte, no século 16, e de sua relação com a geometria da natureza. Analisaremos a paisagem na arte eurocêntrica como representação da natureza e sua transformação perante a Revolução Industrial e a sociedade de consumo. Tais referências nos ajudarão a diferenciar uma perspectiva do problema ecológico como crise da paisagem de outra, como crise social e econômica, reflexão desenvolvida em visitas a mostras do MASP.
Mirtes Marins de Oliveira é doutora em Educação: História e Filosofia e Pesquisadora Colaboradora na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Coordena a Pós-Graduação em Design da Universidade Anhembi Morumbi. Atua como curadora desde 2014, com projetos em instituições como Galeria Jaqueline Martins, Instituto Figueiredo Ferraz, Paço das Artes e Memorial do Ministério Público – RJ. Publicou textos e organizou livros sobre arte e educação nacionais e internacionais, entre eles Histórias das exposições (2016) e Gretta Sarfaty (2024). Seu trabalho articula arte, política e educação, com foco em práticas curatoriais críticas e contextuais.
A pintura de Monet foi fundamental tanto para o estabelecimento do impressionismo quanto para a construção de um novo modo de pensar a pintura, que propunha uma relação direta entre o artista e os fenômenos luminosos do mundo visível.
Com isso em mente, o curso vai tratar da carreira e das obras de Claude Monet em quatro aulas, de modo a entender como elas se relacionam com as mudanças artísticas, econômicas e climáticas de sua época
Com o objetivo de orientar estudantes e jovens artistas no planejamento para documentação e preservação de trabalhos instalativos, o curso experimenta analisar obras de arte contemporânea sob uma ótica projetual, onde o trabalho final resulta da combinação entre intenções subjetivas e suportes materiais que potencializam os conceitos trabalhados. Se essa abordagem visa analisar museologicamente as obras para que decisões de preservação sejam tomadas, o curso defende que a correta documentação (plantas técnicas, instruções de montagem, lista de materiais, entrevistas, etc) se apresenta como chave essencial para que instalações de vídeo, instalações espaciais, web-art e performances possam ser corretamente compreendidas, preservadas em acervo e exibidas no futuro.
A partir de obras significativas de livros e fotolivros de artistas que integram o acervo do MASP, além de outros exemplares que se destacam como referências em experimentação criativa, os encontros exploram as diversas maneiras pelas quais o (foto)livro se configura como um artefato artístico. A proposta é compreender seu potencial enquanto linguagem autônoma, que vai além da função tradicionalmente atribuída ao livro como mero mediador da narrativa literária e da transparência esperada nesse contexto.
O curso irá apresentar uma visão abrangente da presença das formas geométricas no campo das visualidades modernas e contemporâneas, abordando como artistas de origens diversas se apropriaram da geometria como uma linguagem coletiva, ancorada em diferentes tradições culturais, no Brasil e no exterior. Sem se ater propriamente em movimentos históricos específicos, pretende colocar em diálogo obras que partiram da linguagem geométrica como o “marco zero” da representação para expandir os sentidos da visualidade e da arte até hoje.
O curso apresenta e analisa parte da produção artística e expositiva a partir das vanguardas do início do século 20 até os dias atuais, articulando as práticas em diferentes continentes e estimulando a revisitação desses tópicos a partir de questões de hoje. De uma perspectiva da História Social, explora as invenções e cruzamento de novas linguagens propostas por artistas, arquitetos e designers, apontando eixos que caracterizam os modernismos, seus desdobramentos e as proposições contemporâneas em diálogo com essas tradições e com seu próprio contexto, a partir, principalmente da ação do MASP como museu contemporâneo. O objetivo é que cada encontro possa funcionar como uma pequena introdução autônoma à história da arte moderna e contemporânea, orientada por uma questão específica, desde sua origem até seus desdobramentos atuais.