MASP

Diálogos
no Acervo

Que relações podem ser feitas entre trabalhos de diferentes origens, períodos e estilos? Os cavaletes de vidro, no 2º andar do MASP, procuram eliminar hierarquias entre as obras do acervo, dispensar roteiros predeterminados e desafiar narrativas canônicas da história da arte. A transparência espacial convida os visitantes a construir seus próprios caminhos, permitindo justaposições inesperadas entre arte asiática, africana, brasileira e europeia. Os diálogos dão-se não somente entre obras, mas também entre elementos que compõem cada peça, como fundo e figura, frente e verso, tela e moldura; ou até mesmo entre as obras e os visitantes.

O programa Diálogos no Acervo substitui o modelo de visitas guiadas, em que os visitantes são conduzidos por um percurso com o anseio de abranger a totalidade ou os destaques de uma exposição. Por meio de mediações quinzenais, o projeto visa instigar novas relações entre obras, visitantes e mediadores, repensando as possíveis formas de experiência na galeria. Os encontros buscam promover diálogos múltiplos, com todos os tipos de público.

28.3.2023

Para a edição do dia 28 de março, o MASP propõe uma conversa sobre o trabalho de autoria desconhecida (escola Cusquenha), Nossa Senhora dos Remédios, do século 17, com o de autoria também desconhecida, Juízo final, de 1779-90.

Ponto de encontro: na entrada do Acervo em Transformação, 2º piso, às 16 horas.
Retire seu ingresso no site para garantir a entrada no Museu.

Imagem: Autoria desconhecida (escola Cusquenha), Nossa Senhora dos Remédios, século 17. Doação de Marcelo de Medeiros, em memória de Daniel Serra de Medeiros, 2012. Foto: MASP

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