MASP

Jan de Baen (Ateliê)

O príncipe Johan Maurits van Nassau-Siegen, Sem data

  • Autor:
    Jan de Baen (Ateliê)
  • Dados biográficos:
  • Título:
    O príncipe Johan Maurits van Nassau-Siegen
  • Data da obra:
    Sem data
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    153 x 118,5 x 2,5 cm
  • Aquisição:
    Doação Evaristo Fernandes, 1950
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.00226
  • Créditos da fotografia:
    João Musa

TEXTOS



Para a identificação do modelo, veja-se a nota biográfica sobre Frans Post. Há uma abundante iconografia da personagem a partir de pelo menos dois modelos. O primeiro difunde-se sobretudo por meio de uma gravura a buril de Christian Hagens, da qual o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco possui uma versão a óleo publicada em Prado Valladares (1983, III, n. 90). O segundo modelo, O Príncipe Johan Maurits van Nassau-Siegen, ao qual pertence a versão do Masp, encontra-se pelo menos em seis outras versões, réplicas ou cópias de ateliê, conforme se lê em Dattenberg (1967) e em uma carta a P. M. Bardi de 3 de julho de 1975, assinada pelo então diretor da Mauritshuis, H.R. Hoetlink e que são as seguintes: 1. Haia, Mauritshuis, adquirida por esse museu em 1820 (trata-se provavelmente da versão integralmente autógrafa). 2. Braunschweig, Herzog Anton Ulrich Museum, inventário 281. 3. Cleves, Museum Hans Koekkoek. 4. Palácio “Noordeinde”, em Haia. 5. Coleção Lippe, no castelo de Detmold, na Westfália. 6. Uma versão de menores dimensões (43 x 35 cm) com variantes e a inscrição “Johan Maurits, anno 1625 (?) aetatis 59”, que em 1975 encontrava-se na coleção J. de Souza Leão, em Caracas. Para Hoetlink, as versões 4 e 6 são claramente cópias, enquanto a versão do Masp, “an old 17th-century painting”, seria de modo verossímil um produto do ateliê de Baen. Ao fundo, discerne-se uma paisagem com uma representação algo esquemática do palácio de Cleves, na Alemanha, construído por Maurício de Nassau quando fixou residência nesta cidade após seu retorno do Brasil em 1644. O jardim do palácio, com sua complexidade de formas e seu exuberante regime de águas, não destituído de conotações simbólicas, mostra ao centro uma escultura de Arthus Quellin (1609-1668), presente da cidade de Amsterdã ao príncipe.

— Autoria desconhecida, 1998

Fonte: Luiz Marques (org.), Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo: MASP, 1998. (reedição, 2008).



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