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Lúcia Villar Guanaes

Sem título, da série Limiares, 2018

  • Autor:
    Lúcia Villar Guanaes
  • Dados biográficos:
    São Paulo, Brasil, 1955
  • Título:
    Sem título, da série Limiares
  • Data da obra:
    2018
  • Técnica:
    Fotografia digital, impressão digital sobre papel de algodão
  • Dimensões:
    60 x 90 cm
  • Aquisição:
    Doação da artista, no contexto da publicação O MASP de Lina, 2019
  • Designação:
    Fotografia
  • Número de inventário:
    MASP.10966
  • Créditos da fotografia:
    Lúcia Guanaes
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TEXTOS



Muita gente não sabe, mas a decisão de revestir o edifício do MASP na avenida Paulista em vidro foi tomada pela arquiteta Lina Bo Bardi em 1966, no final da construção, que durou 11 anos, de 1957 a 1968. Uma das questões mais interessantes do livro O MASP de Lina, que organizei com Adriano Pedrosa por ocasião dos 50 anos do edifício, foi pensar sobre as razões dessa escolha. Inicialmente, o prédio seria todo coberto de concreto; depois, Lina projetou um jardim vertical e cogitou revesti-lo com esculturas do artista Abelardo da Hora. A decisão afinal foi pelo vidro, e tem uma justificativa técnica: reduziria o peso da enorme caixa de concreto suspensa pelas colunas. Por outro lado, a solução do vidro evoca a própria Casa de Vidro, outra obra chave de Lina, de 1951. Porém enquanto na Casa o vidro revela apenas as salas da frente da residência (e não as áreas de serviço, dos empregados, nos fundos), no MASP o vidro revela tanto a pinacoteca de cavaletes no segundo andar quanto as áreas dos funcionários, no primeiro, tanto na frente quanto nos fundos. Por vezes, amigos meus passando pela avenida Paulista me avistam no escritório, e para eles conto essa história, que mostra que, para Lina, arte, exposições e outras atividades de um museu são, antes de tudo, fruto de trabalho.

— Guilherme Giufrida, curador assistente, MASP, 2020

Fonte: Instagram @masp 14.04.2020




Por Mateus Nunes
Quando da comemoração de 50 anos do MASP, em 2018, Lucia Guanaes foi uma das três fotógrafas convidadas para produzir ensaios sobre o museu a serem publicados no livro O MASP de Lina. Em sua série Limiares, a artista retrata um cotidiano identificável, em que qualquer pessoa ali retratada pode ser um de nós em nossas múltiplas relações com o museu. A obra permite refletir sobre a dualidade antropológica da cultura que se projeta sobre a natureza — nesse caso, da pinacoteca do MASP nas copas das árvores do parque Trianon, do outro lado da avenida Paulista. Na foto, o edifício-cavalete, suspenso no ar assim como as obras de arte expostas nos cavaletes de concreto e cristal de Lina Bo Bardi (1914-1992), tem sua imagem virtual elevada, lembrando as tradicionais representações do Juízo Final na história da pintura: do mundo profano, embaixo, e a gradação para o paraíso, no topo, como em O juízo final e a missa de São Gregório. A foto apresenta um ambiente de meta-exposição: os espectadores do museu vêem cópias de si observando obras no mesmo museu. Guanaes realiza esse jogo entre tempo e espaço real já em outras obras, por vezes incorporando o público espectador em suas fotos, quase como uma obra conjunta, participativa e aberta. O público, então, vê a si mesmo: não se escapa do museu e os limiares são dissolvidos. Guanaes nos faz refletir sobre o reflexo, sobre a imagem da imagem, e perceber que toda obra é espelho, de quem a produz e de quem a lê. As imagens-fantasmas, que levitam no ar e movimentam-se como em Pinacoteca MASP, de Michael Wesely, já não são somente as obras, mas são também quem as interpreta.

— Mateus Nunes, doutorando em História da Arte, Universidade de Lisboa, 2021

Fonte: Instagram @masp 09.07.2021



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