Aula 1 - 03, 10, 17 e 24/06/2026 | Introdução às práticas expositivas e suas relações com os públicos
Dois panoramas serão abordados nesse encontro :1) sobre a categoria exposição, suas histórias e elementos constituintes. A exposição como um aprendizado para quem faz e quem visita; o que é possível considerar como aprendizado em uma exposição?; 2) sobre o trabalho educacional em museus: elencando formas de trabalho ao longo da história.
Aula 2 - 10/06/2026 | Exercícios de visitação
Visita à exposição Acervo em Transformação, com exercícios de visitação a partir de diferentes perspectivas: 1) a partir de análise sobre uma obra e ou artista, irradiar para outras no contexto da exposição; 2) análise de um grupo de obras/artistas a partir de gêneros da tradição artística; 3) formalismo; 4) trabalhando dialogicamente; 5) uma relação dos públicos com obras a partir da História Social. Aula no espaço expositivo.
Aula 3 - 17/06/2026 | Possíveis roteiros de visitação e interpretação de exposições
Visita ao Centro de Pesquisa: levantamentos de referências e estudos para visitas às exposições. Análise de materiais de apoio para elaboração de roteiros de visita. Visita às exposições temporárias do MASP. Aula no espaço expositivo.
Aula 4 - 24/06/2026
Exercícios de visitação a partir de materiais de apoio. Análise de materiais de apoio, publicações e panorama da literatura sobre os espaços expositivos como lugares de aprendizado. Aula no espaço expositivo.
Mirtes Marins de Oliveira é doutora em Educação: História e Filosofia e Pesquisadora Colaboradora na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (2020–2025). Coordena a pós-graduação em Design da Universidade Anhembi Morumbi. Atua como curadora, com destaque para exposições como Contra o estado das coisas – anos 70 (2014), Especular (2018) e Comigo ninguém pode (2019), na Galeria Jaqueline Martins; Arte para todos! Liberação e Consumo (Instituto Figueiredo Ferraz, 2016); Não um sonho (Galeria Simões de Assis, 2021); Máscaras: Fetiches e Fantasmagorias (Paço das Artes, 2021–2022) e Justiça de transição não é transação: a brutalidade e o jardim (Memorial do Ministério Público – RJ, 2023), esta última como co-curadora. Foi coeditora da revista Marcelina (2008–2012), participou como autora do livro Cultural Anthropophagy: The 24th Bienal de São Paulo 1998, da coleção Exhibition Histories (Afterall, 2015), e coorganizou o livro Histórias das exposições: casos exemplares (EDUC, 2016). É também autora do ensaio The body and the opus as a witness of times, sobre Letícia Parente, publicado em The Feminist Avant-Garde. Art of the 1970s (2017), organizado por Gabriele Schor. Em 2024, lançou o livro Gretta Sarfaty, pela Act Editora.