Aula 1 - 24.04.2025 | A utopia da linguagem universal
A primeira aula será dedicada a apresentar as vertentes abstratas e construtivas da primeira metade do século 20. Busca-se mostrar como se dá a construção de uma utopia moderna que associa a linguagem geométrica aos ideais democráticos e revolucionários dos movimentos de vanguarda em diferentes campos como a escultura, a pintura, a arquitetura e o design.
Aula 2 - 08.05.2025 | Sensibilizar a forma - novas relações entre arte e vida
Na segunda aula, iremos abordar artistas que renovaram as linguagens geométricas por meio da sensibilização da forma após a crise do racionalismo modernista no pós-guerra. Em comum, esses trabalhos incluem o corpo e o espaço do espectador em experimentações que reposicionam a relação “arte e vida”, e com isso ampliam os limites das linguagens tradicionais.
Aula 3 - 15.05.2025 | A geometria anônima na vida cotidiana
No terceiro encontro, iremos analisar os trabalhos de artistas que descobrem padrões geométricos a partir da experiência banal da vida cotidiana. Trata-se de investigar como uma visualidade anônima, por vezes padronizada, típica das grandes cidades e de culturas autóctones, é capaz de inspirar novos olhares poéticos sobre o mundo.
Aula 4 - 22.05.2025 | O valor simbólico das formas geométricas - PRESENCIAL
O último encontro será dedicado à abordagem de obras que exploram o valor simbólico e espiritual das formas, grafismos e construções geométricas, com o atravessamento de elementos plásticos ligados às culturas afro-brasileira e indígena. Após esses diálogos e debates, será feita uma visita à exposição Geometrias mediada pela professora.
Taisa Palhares é curadora e crítica de arte independente, doutora em Filosofia pela USP e professora de Estética no Departamento de Filosofia da UNICAMP. Atuou como curadora da Pinacoteca de São Paulo entre 2005 e 2015, período em que realizou importantes exposições, como Mira Schendel (Tate Modern/ Pinacoteca, 2013-2014), Nelson Félix: OOCO (Pinacoteca, 2015) e Rodrigo Andrade: Pintura e matéria (1983-2014) (Pinacoteca, 2017). Mais recentemente, assinou Murilo Mendes, poeta crítico: O infinito íntimo (MAM-SP, 2023), premiada pela APCA como Melhor Exposição Nacional, e Elizabeth Jobim: O tempo das pedras (MON, 2024). Vencedora do Prêmio Jabuti pela organização do livro Arte Brasileira na Pinacoteca do Estado de São Paulo (Cosac Naify/Imprensa Oficial, 2010), também publicou Alberto da Veiga Guignard: Modernidade e tradição (Editora da Unicamp, 2022) e organizou Ubi Bava: Uma Homenagem/A Tribute (Instituto Ubi Bava/AYO Cultural, 2024).