Aula 1 – 19.8.2020
Apresentação do curso
Moderno e Modernidade: introdução aos conceitos. Revoluções industriais e sociais: a poesia e a vida na capital do século 19. As exposições universais e o contexto imperialista.
Aula 2 – 26.8.2020
Pintar ou mudar a capital: o artista como cronista, produtor autônomo ou agitador político. Os salões oficiais e seus recusados. A experiência da Comuna de Paris.
Aula 3 – 2.9.2020
Imagens em massa e imagens da massa: a invenção da fotografia e da pintura ao ar livre. O impressionismo e os subúrbios parisienses. A autonomia do olhar e a reinvenção da crítica de arte.
Aula 4 – 9.9.2020
O interesse pelo “primitivo” nos salões independentes. O fauvismo entre máscaras africanas e naturezas mortas. A natureza do moderno e seu avesso colonial.
Aula 5 – 16.9.2020
Decomposição, construção e abstração: o Cubismo em movimento nas vanguardas internacionais. Revolução, engajamento e pesquisa. Artistas na sala de aula: Vkhutemas, Bauhaus, De Stjill.
Aula 6 – 23.9.2020
Conferência com pofª Ana Paula Cavalcanti Simioni
Exóticas, primitivas, modernas: Artistas latino-americanas na Paris modernista.
Aula 7 – 30.9.2020
O readymade entre Dada e Surrealismo. Retirada e avanço, nonsense e estratégia. Qualquer coisa na hora certa: a pintura como instantâneo fotográfico.
Aula 8 – 7.10.2020
Degeneração, expressão e crítica social na Alemanha. Arte à beira da catástrofe: as escolas da forma, do signo e da boêmia contra o Nazismo.
Aula 9 – 14.10.2020
High e Low, kitsch e vanguarda: o papel da indústria cultural, da crítica de arte e do expressionismo abstrato no contexto do pós-guerra norte-americano. Modernismo, liberdade e ideologia.
Aula 10 – 21.10.2020
Conferência com profª Daniela Labra
Caminhos do projeto construtivo no Brasil nos anos 1950 e 60: concretismo, neoconcretismo e a consolidação de Hélio Oiticica e Lygia Clark como cânones de uma arte brasileira no exterior.
Aula 11 – 28.10.020
O efeito Duchamp: consumo, reprodução e crise da autoria na Arte Pop. A pintura como imagem de si mesma.
Aula 12 – 4.11.2020
Minimalismo, arte povera, arte processual, arte conceitual: novas vanguardas internacionais reunidas na exposição When Attitudes Become Form. Origens da curadoria contemporânea.
Aula 13 – 11.11.2020
Conferência com prof Diego Mattos
Ideias, situações e experiências: a arte brasileira na virada dos anos 1960 para 1970.
Aula 14 – 18.11.2020
Formas híbridas de arte: happening, performance e instalação. Formas indefinidas de história: anti-moderno, pós-moderno, contemporâneo.
Aula 15 – 25.11.2020
A emergência do curador como autor e o fantasma de um novo árbitro do gosto. Instituição, crítica e comunidade. Feminismo nos anos 1970 e retorno à pintura nos anos 1980.
Aula 16 – 2.12.2020
Conferência de Leandro Muniz
Visível e invisível: artistas afrodescendentes no século 20 no Brasil.
Aula 17 – 9.12.2020
Arte por toda parte: o boom das bienais, galerias, feiras e leilões. Obsolescência do novo e as potências do passado: outras estratégias museológicas na construção de narrativas históricas.
Daniel Jablonski é artista, professor e pesquisador independente. Obteve o título de mestre em Filosofia contemporânea pela Sorbonne-Panthéon, Paris, e em História e política dos museus e do patrimônio pelo Institut National d’Histoire de l’Art, Paris, e Columbia University, Nova York. Sua produção multifacetada, conjugando teoria e prática, pode ser apresentada tanto na forma de fotografias, objetos, instalações e performances, quanto de uma publicação ou de uma palestra. Seus escritos, incluindo entrevistas, traduções e ensaios, podem ser encontrados em revistas de arte e de literatura, como Serrote, Amarello (São Paulo), Octopus Notes (Paris) e ainda publicações acadêmicas, como Concinnitas e Poiésis (Rio de Janeiro).