Aula 1 – 10.3.2021
Moderno e Modernidade: introdução aos conceitos. Revoluções industriais e sociais: a poesia e a vida na capital do século 19. As exposições universais e o contexto imperialista.
Aula 2 – 17.3.2021
Pintar ou mudar a capital: o artista como cronista, produtor autônomo ou agitador político. Os salões oficiais e seus recusados. A experiência da Comuna de Paris.
Aula 3 – 24.3.2021
Imagens em massa e imagens da massa: a invenção da fotografia e da pintura ao ar livre. O impressionismo e os subúrbios parisienses. A autonomia do olhar e a reinvenção da crítica de arte.
Aula 4 – 7.4.2021
O interesse pelo “primitivo” nos salões independentes. O fauvismo entre máscaras africanas e naturezas mortas. A natureza do moderno e seu avesso colonial.
Aula 5 – 14.4.2021
Decomposição, construção e abstração: o Cubismo em movimento nas vanguardas internacionais. Revolução, engajamento e pesquisa. Artistas na sala de aula: Vkhutemas, Bauhaus, De Stjill.
Aula 6 – 28.4.2021
Conferência com Thiago Gil
A Antropofagia de Oswald de Andrade e o "primitivo" como antídoto: Vicente do Rego Monteiro, Cícero Dias, Tarsila do Amaral e Maria Martins.
Aula 7 – 5.5.2021
O readymade entre Dada e Surrealismo. Retirada e avanço, nonsense e estratégia. Qualquer coisa na hora certa: a pintura como instantâneo fotográfico.
Aula 8 – 12.5.2021
Degeneração, expressão e crítica social na Alemanha. Arte à beira da catástrofe: as escolas da forma, do signo e da boêmia contra o Nazismo.
Aula 9 – 19.5.2021
High e Low, kitsch e vanguarda: o papel da indústria cultural, da crítica de arte e do expressionismo abstrato no contexto do pós-guerra norte-americano. Modernismo, liberdade e ideologia.
Aula 10 – 26.5.2021
Conferência com Michelle Sommer
Utopia e vontade criadora: perspectivas críticas do projeto moderno brasileiro a partir do pensamento de Mário Pedrosa
Aula 11 – 2.6.2021
O efeito Duchamp: consumo, reprodução e crise da autoria na Arte Pop. A pintura como imagem de si mesma.
Aula 12 – 9.6.2021
Minimalismo, arte povera, arte processual, arte conceitual: novas vanguardas internacionais reunidas na exposição When Attitudes Become Form. Origens da curadoria contemporânea.
Aula 13 – 16.6.2021
Conferência com Pollyana Quintella
Arte no Brasil sob a ditadura, confrontos e desvios. Algumas estratégias dos artistas conceituais e pop brasileiros. Crítica de arte alternativa e participativa
Aula 14 – 23.6.2021
Formas híbridas de arte: happening, performance e instalação. Formas indefinidas de história: anti-moderno, pós-moderno, contemporâneo.
Aula 15 – 30.6.2021
A emergência do curador como autor e o fantasma de um novo árbitro do gosto. Instituição, crítica e comunidade. Feminismo nos anos 1970 e retorno à pintura nos anos 1980.
Aula 16 – 7.7.2021
Conferência com Leandro Muniz
Visível e invisível: artistas afrodescendentes no século 20 no Brasil.
Aula 17 – 14.7.2021
Arte por toda parte: o boom das bienais, galerias, feiras e leilões. Obsolescência do novo e as potências do passado: outras estratégias museológicas na construção de narrativas históricas.
Daniel Jablonski é artista, professor e pesquisador independente. Obteve o título de mestre em Filosofia Contemporânea pela Sorbonne-Panthéon, Paris, e em História e Política dos Museus e do Patrimônio pelo Institut National d’Histoire de l’Art, Paris, e Columbia University, Nova York. Sua produção multifacetada, conjugando teoria e prática, pode ser apresentada tanto na forma de fotografias, objetos, instalações e performances, quanto de uma publicação ou de uma palestra. Seus escritos, incluindo entrevistas, traduções e ensaios, podem ser encontrados em revistas de arte e de literatura, como Serrote, Amarello (São Paulo), Octopus Notes (Paris) e ainda publicações acadêmicas, como Concinnitas e Poiésis (Rio de Janeiro).