Aula 1 – 23.04.2025 | Renoir e o impressionismo
No primeiro encontro, trataremos da Paris de Renoir, sua formação como artista e sua relação com o impressionismo. Falaremos de Renoir não só como elemento constituinte deste círculo de inovação, mas também das tensões de seu trabalho com as inquietações e soluções que orientavam a produção impressionista.
Aula 2 – 30.04.2025 | Renoir e a tradição
No segundo encontro, mostraremos diversos momentos do significativo relacionamento de Renoir com a grande tradição da pintura europeia. Falaremos de sua relação com a Academia francesa, de sua viagem à Itália e de seus vínculos com os temas clássicos e com a pintura dos grandes mestres que o antecederam nos séculos 16, 17 e 18.
Aula 3 – 07.05.2025 | Renoir e a técnica
No quarto encontro, o artista visual João Parisi conduzirá uma investigação prática sobre a pintura de Renoir a partir de alguns de seus aspectos técnicos.
Aula 4 – 14.05.2025 | Visita à exposição de Renoir
O último encontro será uma visita exclusiva à exposição. O objetivo é sedimentar o repertório e os elementos de análise adquiridos nas primeiras três aulas, observando e refletindo acerca das 12 pinturas e do exemplar de escultura de Renoir disponíveis para nossa fruição e estudo.
Juliana Guide é doutoranda em História da Arte pela Unicamp e mestra em estudos da Tradição Clássica pela mesma universidade, com estágio de pesquisa na Itália. Seus estudos têm como foco a pintura italiana dos séculos 16 e 17, o trabalho de artistas mulheres que atuaram na Itália nesse período e a representação de mulheres na pintura.
João Guilherme Parisi (2000) é artista visual e pesquisador, bacharel em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp e mestrando em Museologia pela USP. Sua produção artística está intimamente relacionada com a exploração da construção do passado enquanto narrativa contemporânea, apropriando-se não somente da imagem de obras e objetos históricos, mas também de técnicas de pintura clássicas para sua execução. Neste ponto, academicamente dedica-se às discussões técnico-teóricas do campo da conservação e do restauro, sobretudo no contexto italiano do século 20, projeto que aprofunda o conhecimento da fatura histórica da pintura. Teve seu trabalho exposto e premiado no Salão de Artes de Vinhedo (2023) e no Museu de Arte de Ribeirão Preto (2024). Atualmente, produz suas duas primeiras individuais, no Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP) e Centro Cultural São Paulo (CCSP).