No encontro de junho do MASP Professores, Eu sou porque nós somos: mulheres e interseccionalidade, o programa se dedica a discutir a importância de conhecer e compreender as experiências vividas por mulheres em diferentes dimensões e camadas sociais, considerando a necessidade de exercícios empáticos de suporte, crítica e ação conjunta. Mulheres negras, indígenas e trabalhadoras se reúnem para apontar caminhos e formas de abordar o tema no universo escolar.
Cronograma do encontro
8h30 às 10h: credenciamento
10h às 12h30: palestras matinais
12h30 às 14h: horário de almoço
14h às 15h45: conferência
15h45 às 16h15: café e confraternização
16h15 às 18h: horário de livre visitação às exposições
*Todxs xs participantes ganharão ingresso gratuito para visitar as exposições do museu até o final do dia
Público: professorxs, educadorxs e interessados em geral
Atividade gratuita
PROGRAMAÇÃO
10h às 12h30 - Palestras matinais
Palestra 1, com Rosane Borges, doutora em Ciências da Comunicação, jornalista e professora na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Palestra 2 - História das mulheres e história do feminismo no Brasil
A partir de uma análise acerca da história do trabalho e das trabalhadoras, proporemos uma reflexão sobre como se desenvolveu a escrita de uma história das mulheres e do movimento feminista brasileiro. A palestra tem por base, resultados de pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual de Campinas. Buscaremos a partir da explanação, fornecer elementos que permitam às professoras e aos professores (re)pensar a educação e o ensino de história no Brasil.
Glaucia Fraccaro é pesquisadora e professora da Faculdade de História da PUC de Campinas.
Mediação de Jéssica Moreira, jornalista, escritora e cofundadora do coletivo Nós, mulheres da periferia.
14h às 15h45 - Conferência da tarde: Mulheres indígenas na luta por direitos
Durante muitos anos as mulheres indígenas tiveram seu protagonismo apagado. Na contemporaneidade, a mulher indígena vai à luta em pé de igualdade com os homens - são caciques, lideranças que atuam em defesa da educação diferenciada e da saúde específica, marcam presença nas lutas por demarcação de terras. Dentro das comunidades, mantém as tradições vivas. São enfermeiras, agentes de saúde, agentes ambientais, coordenadoras escolares e professoras. São arrimo de família, trabalham, estudam e conseguem articular políticas públicas. Nesta conferência, buscaremos ecoar a voz destas mulheres indígenas, mulheres guerreiras, e seus territórios, e convidar outras mulheres à luta por direitos.
Chirley Pankará - Deputada Estadual, educadora e articuladora indígena.
Mediação de Katu Mirim, rapper, performer, ativista e fundadora da etnomídia Visibilidade indígena.