MASP

ARTE NA FRANÇA 1860-1960: O REALISMO

16.5 - 28.6.2009

Com esta exposição que reúne mais de cem obras produzidas sob influência do realismo francês, o MASP será sede da significativa exposição de arte do calendário de comemorações do “Ano da França no Brasil”.

Com patrocínio do Carrefour Soluções Financeiras, a mostra Arte na França 1860-1960: O Realismo traz mais de cem obras-primas vindas da Coleção Berardo (Lisboa), de museus franceses, como Musée D’Orsay, Centre Pompidou, Musée de L’Orangerie, Fonds National D’Art Contemporain, Musée D’Art Moderne de la Ville de Paris, e de outras coleções como Museu Nacional de Belas Artes do Rio e Museu Lasar Segall, além de 50 obras do próprio acervo do MASP. A exposição faz um percurso por um século de arte produzida na França e levanta as questões das diversas e contraditórias manifestações do Realismo.

A exposição cobre o período em que o realismo se afirma na arte francesa, e passa a influenciar o panorama cultural internacional, até o momento em que a arte feita nos EUA ascendeu ao primeiro posto. E traz obras de artistas franceses e estrangeiros que produziram na França ou que por lá passaram, como Picasso, Dali, Vieira da Silva e Miró. Estão incluídos trabalhos dos diversos movimentos e escolas, abordadas sob a perspectiva do Realismo - seus pontos de partida, suas versões e propostas.
Nestes cem anos é possível perceber traços sucessivos de percepção do real: o tema desta exposição é a história desta interpretação, desta desfiguração e reconfiguração. No conjunto estarão inseridas obras de Courbet, Miró, Dalí, Douanier Rousseau, Monet, Picasso, Manet, Van Gogh, Degas, Renoir e Cézanne, entre outros, além de outras obras de brasileiros produzidas na França, como as de Cândido Portinari, Almeida Junior, Iberê Camargo, Lasar Segall e Guignard.

A curadoria é do francês Eric Corne, curador independente que já trabalhou para importantes museus do mundo, como o Instituto Valenciano de Arte Moderna e Museu Berardo, entre outros. Serão abordadas estilos compreendidos nos cem anos cobertos pela exposição e que se encerram com as manifestações da nova figuração narrativa no começo da segunda metade do século XX - passando pelo impressionismo, naturalismo, expressionismo, cubismo, surrealismo, dadaísmo e neo-realismo.