O título da mostra inspira-se em uma citação de Walter Benjamin em seu ensaio Paris, capital do século XIX. Nele aparece a célebre menção às passagens, galerias comerciais levando de uma rua a outra, cheias de lojas atraentes, cenário singular da vida moderna, parte do mito da Cidade Luz. Os artistas aqui incluídos viveram, produziram, passaram por Paris, cidade criativa antes mesmo que o termo existisse. A exposição interage com A arte do detalhe (e depois, nada), em cartaz desde o inicio de novembro, igualmente patrocinada pelo Banco BTG Pactual.
Nos anos 1920, a expressão Escola de Paris veio a designar a arte imediatamente anterior e aquela logo posterior feita nessa cidade, farol do mundo cultural até que se impusesse outra “Escola”, a de Nova York, com uma arte abstrata em tudo oposta à de Paris que, porém, continuou a fascinar. Àquela época Paris era considerada a capital do mundo e sua força criativa e inspiradora atraía (e ainda hoje atraem) artistas de todas as partes. Suas passagens, galerias comerciais levando de uma rua a outra, cheias de lojas atraentes e cenário singular da vida moderna, eram parte do mito da Cidade Luz.
Passagens por Paris propõe um passeio pela arte moderna, com obras feitas entre 1866 e 1948 por artistas icônicos do período: Manet, Degas, Cézanne, Gauguin, Van Gogh, Matisse, Renoir, Toulouse-Lautrec, Picasso, Modigliani, Portinari, Rego Monteiro... Todos os aqui incluídos viveram, produziram, passaram por Paris. A exposição dá aos visitantes a oportunidade de apreciar algumas das obras mais representativas desse período.