Moderno, Modernismo e Modernidade: introdução aos conceitos. Revoluções industriais e sociais: a poesia e a vida na metrópole cinzenta. As exposições universais e o contexto imperialista.
Pintar, mudar ou deixar a capital. Os salões oficiais e independentes. O artista como retratista de seu tempo, como produtor autônomo e agitador político. A experiência da Comuna de Paris.
Imagens em massa e imagens da massa: o surgimento da fotografia e do cinema. O impressionismo e seu depois. A reinvenção da crítica de arte: Baudelaire e Zola.
O interesse pelo “primitivismo” na Europa e na Rússia. O cubismo e o Suprematismo entre máscaras africanas e maçãs de Cézanne.
O interesse pelo “primitivo” no Brasil. A antropofagia de Oswald de Andrade.Tarsila do Amaral, Vicente do Rego Monteiro, Maria Martins.
Um passo a frente nas vanguardas internacionais: Surrealismo, Bauhaus, Construtivismo, Dadaísmo em seus contextos artísticos e políticos. A Primeira Guerra Mundial, a revolução de 1917 e a iminência do fim da cultura.
Qualquer coisa na hora certa: os readymades de Marcel Duchamp entre o moderno e o contemporâneo. O fim da pintura, o fim da arte?
High e Low: indústria cultural, crítica de arte e expressionismo abstrato no contexto do pós-guerra.
A experiência concreta e neo-concreta no Brasil.
O efeito Duchamp: apropriação, reprodução e crise da autoria na Arte Pop.
Arte povera, minimalismo, arte processual, arte conceitual: novas vanguardas internacionais reunidas na exposição When Attitudes become form (1969) de Harald Szeemann.
A fotografia como arte, a arte como fotografia: olhares modernos e contemporâneos sobre o mundo e sobre o tempo. Museus imaginários e livros de artista.
Arte, informação e instituição na arte contemporânea brasileira.
Formas indefinidas de história: anti-moderno, pós-moderno, contemporâneo. Formas híbridas de arte: happening, performance e instalação.
A emergência do curador como autor e o fantasma de um novo árbitro do gosto. Feminismo nos anos 1970 e retorno à pintura nos anos 1980. Arte por toda parte: o boom das bienais, galerias, feiras e leilões.
Dos índios nas exposições - do objeto distante ao artista engajado. Uma reflexão de como as artes visuais e performativas estão se apropriando do universo indígena nas últimas décadas. Nesse mesmo movimento, são os índios também que passam a se apropriar de linguagens não-indígenas, como o espaço expositivo e o audiovisual.
Perspectivas neoliberais e pós-coloniais na arte contemporânea. Obsolescência do novo e as potências do passado: o retorno dos cavaletes de vidro de Lina Bo Bardi e outras estratégias museológicas na construção de narrativas históricas.
Daniel Jablonski é artista visual, professor
e pesquisador independente. Obteve o título de mestre em Filosofia
Contemporânea pela Sorbonne-Panthéon, Paris, e em História e Política do
Museu e do Patrimônio / Estudos em Crítica e Curadoria pelo Institut
National d’Histoire de l’Art, Paris, e Columbia University, Nova York. É
membro da Comissão de Ensino da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio
de Janeiro, e integra a equipe curatorial da Residência Artística São
João, na região serrana do estado do RJ. Seus escritos, incluindo
entrevistas, traduções, ensaios e críticas, podem ser encontradas tanto em
publicações independentes, em revistas de arte, como Amarello (SP)
e Octopus Notes (Paris), de crítica cultura, como Ensaia
(RJ), bem como publicações acadêmicas, como Concinnitas (pós-graduação
em artes - UERJ) e Poiésis (pós-graduação em Estudos
contemporâneos das artes - UFF-Rio).