R$475,00,00 (quatrocentos e setenta e cinco reais) público geral
PÚBLICO GERAL 5X R$ 95,00
AMIGO MASP 5X R$ 80,75
*VALORES PARCELADOS NO CARTÃO DE CRÉDITO
Aula 1 - 06/01/2026 | Multidão ancestral
Apresentação da pesquisa com exibição de trechos de vídeos que contextualizam os conceitos de performance, ritual familiar e saberes ancestrais relacionados à paisagem, às cantigas e às práticas corporais.
Para essa etapa, será necessário microfone, tela de projeção e sistema de áudio.
Materiais utilizados: água florida, apitos, tecidos de tule e outros elementos que apoiarão exercícios de respiração, aterramento, assobios e práticas de imaginação ativa.
Aula 2 - 13/01/2026 | Performance ritual
Exercício com máscaras – A artista conduz uma roda acompanhada por música (Pedro) e apresenta um exercício inspirado em viewpoints de dança e performance. Nele, duas pessoas dialogam apenas pelo corpo, tendo como ponto focal o espaço entre elas. A comunicação é o eixo central da atividade: os participantes não podem falar, mas podem interagir por meio de movimentos circulares, aproximações e distanciamentos, criando gestos a partir das interpretações da máscara e da vestimenta que estiverem utilizando.
Aula 3 – 20/01/2026 | Cosmovisão andina
Lavagem de cabeça com milhos e tecido branco – Ritual da colheita
Esta atividade será realizada como uma das alternativas dentro das performances coletivas. O exercício acontece em grupos de aproximadamente dez participantes. Cada grupo forma um círculo, e a artista conduz a prática da “lavagem de cabeça” com milhos, simbolizando limpeza, colheita e renovação. Durante todo o processo, um tecido voal branco cobre o grupo, criando um ambiente de recolhimento e concentração, reforçando o sentido coletivo do gesto e a atmosfera ritual da prática.
Aula 4 – 27/01/2026 | Reconstrução ancestral
Abertura de tecido – Voo coletivo
Após a abertura do tecido gigante, inicia-se o exercício de “voo coletivo”. Pequenos grupos são formados e cada um escolhe um grande tecido para trabalhar. Com o sinal de partida, os grupos correm juntos, coordenando movimentos para “alçar voo” com o tecido. O objetivo é estimular o corpo coletivo, a escuta entre os participantes e a organização corporal necessária para atingir uma ação compartilhada. A atividade se encerra com um momento de despedida e colheita de palavras, no qual os participantes registram, verbalmente ou em gesto, o que desejam levar consigo da experiência.
Carolina Velasquez é artista plástica e pesquisadora e atua como mediadora decolonial em instituições culturais, explorando a ressignificação de saberes ancestrais por meio de sua prática artística. É natural de Piracicaba, São Paulo, filha de imigrantes bolivianos dos povos indígenas Quechua e Aymara. Graduada em Artes pela UNESP (2003), pós-graduada pela FAAP (2019) é mestre pela UNESP (2021) com a pesquisa intitulada A Costura dos Arquétipos: Performances Fabulosas, um estudo que explora a construção de novas narrativas por meio da performance como ferramenta de reconstrução ancestral. Seu trabalho abarca diversas linguagens, incluindo escultura têxtil, vídeo, performance, fotografia, pintura e muralismo, sempre com um olhar atento à memória e às paisagens ancestrais. Tem como referência a sociologia da imagem de Silvia Cusicanqui.