MASP

Agostinho Batista de Freitas

Circo Piolin no vão do MASP, 1972

  • Autor:
    Agostinho Batista de Freitas
  • Dados biográficos:
    Paulínea, São Paulo, Brasil, 1927-São Paulo, Brasil, 1997
  • Título:
    Circo Piolin no vão do MASP
  • Data da obra:
    1972
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    50 x 70 cm
  • Aquisição:
    Doação Marta e Paulo Kuczynski, 2016
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.01644
  • Créditos da fotografia:
    MASP

TEXTOS


Por Olavo Barros
No contexto das comemorações pelos 50 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, o MASP exibiu, entre maio e julho de 1972, a mostra ‘Semana de 22: antecedentes e consequências’. Curada por Pietro Maria Bardi (1900-1999), diretor fundador do museu, a exposição buscava, para além de refletir sobre os antecedentes e as consequências do evento de 1922, reconstituir o espírito da década de 1920 na cidade de São Paulo por meio de objetos, máquinas, vestuários, móveis, recortes de jornal, fotografias e diversos outros artefatos. Com isso em mente, Bardi decidiu ocupar o vão livre do MASP com a montagem do Circo Piolin, nome do palhaço considerado um marco da cultura popular para a época. A atração de grande apelo ao público contava com sessões diárias e reconstituía o circo nos mesmos moldes de 1922, quando tinha lugar no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. Naquela década, o Circo Piolin era assiduamente frequentado pelos realizadores da Semana de Arte Moderna, como Anita Malfatti (1889-1964), Mário (1893-1945) e Oswald de Andrade (1890-1954), Menotti Del Picchia (1892-1988), entre outros. Nas palavras de Oswald, o palhaço Piolin era o ‘verdadeiro artista popular’. Acerca do episódio, diversos foram os registros: além de fotos, há um croqui para instalação do circo assinado por Lina Bo Bardi (1914-1992) e a pintura ‘Circo Piolin no vão do MASP’, produzida naquele mesmo ano por Agostinho Batista de Freitas (1927-1997) e que hoje integra o acervo MASP. Lançado pelo MASP à ocasião da mostra dedicada ao artista em 2017, tais registros estão compilados no livro ‘Agostinho Batista de Freitas, São Paulo’.

— Olavo Barros, analista de Comunicação, MASP, 2022



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