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Desconhecido (Escultor sienês)

Crucifixo, Século 15

  • Autor:
    Desconhecido (Escultor sienês)
  • Dados biográficos:
  • Título:
    Crucifixo
  • Data da obra:
    Século 15
  • Técnica:
    Madeira revestida de tela e engessada com restos de policromia
  • Dimensões:
    294 x 170 x 40 cm
  • Aquisição:
    Doação Lina Bo Bardi e Pietro Maria Bardi, 1976
  • Designação:
    Escultura
  • Número de inventário:
    MASP.00675
  • Créditos da fotografia:
    João Musa
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TEXTOS


Por Luciano Migliaccio
Em Crucifixo, Cristo é representado morto, com a cabeça voltada para a sua direita, coberto por uma atadura nos flancos. Os pés estão sobrepostos e atravessados por um único prego. Considerando-se a sumariedade da execução da esfera craniana, é possível que a cabeça estivesse, originariamente, coberta por um revestimento móvel, uma cabeleira postiça e uma coroa de espinhos. Os braços foram executados à parte e unidos ao corpo por encaixes. A desproporção entre o polegar e os demais dedos da mão sugere que estes tenham sido remodelados ou acrescentados posteriormente. Existem traços de policromia: vermelho para o sangue sobre os braços, e azul, sobre uma mistura marrom-avermelhada, para a atadura. A cruz, como a figura, está revestida de uma tela, e o seu perímetro está ornado com um entalhe de motivos florais quadrilobulados. A tipologia e as dimensões da obra levam a crer que se tratava de um crucifixo processional, destinado a permanecer sobre a parede de um altar ou de uma sacristia. Tais imagens ganharam enorme difusão nas igrejas italianas a partir do final do século XIV, após as procissões penitenciais das confrarias dos Bianchi. Pode-se, então, datar a obra entre a última década do século XIV e a primeira década do século seguinte. O modelado refinado da atadura sugere a datação mais tardia. A forma da cruz, que repete modelos da primeira metade do Trezentos, sugere que a escultura poderia ser a réplica de um modelo mais antigo, relacionado ao culto local. Os detalhes estilísticos do crucifixo são, de fato, concordantes com protótipos do escultor sienês Lorenzo Maitani, como o crucifixo da igreja de São Francisco em Orvieto, ou o da sacristia do Duomo, na mesma cidade úmbria. De acordo com a ficha inventarial, a obra seria mesmo proveniente dessa região. Os traços típicos dos modelos de Maitani são a cabeça virada para a direita, o tratamento dos músculos do peito e do diafragma e a grande prega inchada sobre o pé, correspondendo ao furo produzido pelo prego. Entretanto, os esquemas do ateliê maitanesco são retomados, no crucifixo do Masp, de um modo fácil, denotando um artista posterior de alguns decênios, que recalcasse alguns exemplares já consagrados no ambiente sienês, como é o caso do Maestro del Crocefisso de São Pedro, em Ovile, Siena, (Lisner 1970, n. 69, p. 30). Esta obra, colocada ao lado das estátuas executadas por Domenico de’ Cori, apresenta detalhes repetidos na obra do Masp, tal como a frontalidade das duas pernas, as proporções e o tratamento dos dedos dos pés. O Crucifixo do Palácio Público, chamado Crucifixo de Montaperti, datado do fim do século XIV por Lisner, e o Crucifixo da Companhia dos Disciplinados de Siena, e outras esculturas comparáveis entre si e com aquela que está em questão, pertencem todas ao âmbito sienês. Nesta última é possível observar a mesma sumariedade de execução da parte superior da cabeça, que está coberta por cabelos postiços.

— Luciano Migliaccio, 1998

Fonte: Luiz Marques (org.), Catálogo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo: MASP, 1998. (reedição, 2008).



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