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Duhigó

Rede Macaco, 2019

  • Autor:
    Duhigó
  • Dados biográficos:
    Pari-Cachoeira, Terra Indígena Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, Brasil, 1957
  • Título:
    Rede Macaco
  • Data da obra:
    2019
  • Técnica:
    Acrilica sobre madeira
  • Dimensões:
    185,5 x 275,5 cm
  • Aquisição:
    Doação Fabio Ulhoa Coelho e Monica Andrigo Moreira de Ulhoa Coelho, 2021
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.11312
  • Créditos da fotografia:
    Edson Kumasaka
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TEXTOS



A artista Duhigó—nome que significa "primogênita" na língua da etnia tukano—, nasceu em Paricachocheira, no município de São Gabriel da Cachoeira, na região do Alto Rio Negro. Sua produção se desenvolve em torno da experiência e memória das populações indígenas do Amazonas. Nepũ Arquepũ, obra recentemente doada ao acervo do MASP, significa em português "Rede macaco". Esta é uma pintura sobre a cerimônia do nascimento de um bebê, do momento do parto até o acolhimento da mãe e da criança pela comunidade, de etnia tukano. A tela é ocupada quase totalmente pela maloca, com exceção da porta que, centralizada ao fundo, revela a árvore de cuia. Com seu característico fruto em forma de globo, a árvore constitui lugar sagrado, de origem e ancestralidade. No espaço interno, observa-se a narrativa do pós-parto em que a mãe e o bebê se alocam próximos a uma fogueira. O momento de descanso é revelado pelo líquido e resto da placenta e pela presença de uma mulher próxima. A cuidadora oferta, em copo adornado, a manicuera, bebida sagrada feita à base de mandioca cozida. Na narrativa do quadro, o alimento foi preparado pelo pajé, autoridade religiosa responsável pela condução do ritual. Ao final, a mãe repousa com a criança sobre a ‘rede macaco’ para amamentar. Ali, elas deverão ficar por um mês e, após esse período, ambas sairão para uma cerimônia pública e festiva de apresentação do novo membro da comunidade.

— Amanda Carneiro, curadora assistente, MASP, 2021




Por Amanda Carneiro
‘Nepũ Arquepũ’, em português, ‘Rede Macaco’, é uma pintura sobre a cerimônia do nascimento de um bebê, do momento do parto até o acolhimento da mãe e da criança pela comunidade, de etnia tukano. A tela é ocupada quase totalmente pela maloca, com exceção da porta que, centralizada ao fundo, revela a árvore de cuia, com seu característico fruto em forma de globo e que constitui um lugar sagrado, de origem e ancestralidade. No espaço interno, observa-se a narrativa do pós-parto em que a mãe e o bebê estão próximos a uma fogueira. O momento de descanso é revelado pelo líquido e resto da placenta e pela presença de uma mulher próxima que oferta, em copo adornado, a ‘manicoera’. A bebida sagrada feita de mandioca cozida foi realizada, na narrativa do quadro, pelo pajé, autoridade religiosa responsável pela condução do ritual. Ao final, a mãe repousa com a criança sobre a rede macaco para amamentar. Ali, elas deverão ficar por um mês e após esse período, ambas sairão para uma cerimônia pública e festiva de apresentação do novo membro da comunidade. Duhigó, que significa primogênita em língua tucano, nasceu em Paricachocheira, no município de São Gabriel da Cachoeira, na região do Alto Rio Negro e sua produção se desenvolve em torno da experiência e memória das populações indígenas do Amazonas

— Amanda Carneiro, curadora assistente, MASP, 2023



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