PÚBLICO GERAL
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AMIGO MASP
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O contexto atual apresenta um ambiente propício para que as vozes negras possam enunciar suas mensagens, mas, não nos enganemos, esse processo continua sendo conflituoso. As estruturas de poder permanecem inalteradas e os agentes dominantes buscam negociar a reestruturação canônica para manter suas posições. Nesse sentido buscaremos apreender de quais maneiras as produções artísticas negras têm existido em meio a um cenário que parece favorável a sua inclusão. Entendemos que a arte afro-brasileira, hodiernamente, seja melhor compreendida como um conceito político que agregue um conjunto de artistas plurais, cujas relações entre suas respectivas subjetividades e suas produções se estabelecem das maneiras mais diversas, ressaltando seu caráter profundamente humano. Ao longo dessas seis aulas partiremos de algumas obras chave a fim de estabelecer um diálogo maior, que dê conta de produzir uma interpretação que dê a conhecer os alunos as chaves mestras de um debate que cada vez mais parece tocar em questões de grande monta de nosso tempo e da história do país como um todo.
IMPORTANTE
As aulas serão ministradas online por meio de uma plataforma de ensino ao vivo. O link será compartilhado com os participantes após a inscrição. O curso é gravado e ficará disponível aos alunos durante cinco dias. Os certificados serão emitidos para aqueles que completarem 75% de presença.
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O MASP, por meio do apoio da VR, oferece bolsas de estudo para professores da rede pública em qualquer nível de ensino.
Aula 1 - 8.7.2024
A permanência das estruturas
Nessa aula partiremos da obra Permanência das estruturas de Rosana Paulino. Buscaremos entender como a artista produz discurso histórico por meio de vestígios visuais do passado.
Aula 2 - 10.7.2024
Identidade
Nesse segundo encontro a imagem-chave da aula será Identidade, de Sidney Amaral (1973-2017), importante artista paulista que frequentemente oferecia reflexões importantes acerca da formação das subjetividades masculinas negras.
Aula 3 - 12.7.2024
Pedras Portuguesas
Na terceira aula nos debruçaremos acerca de Pedras Portuguesas de Jaime Lauriano, obra essa que estabelece uma importante crítica à colonialidade.
Aula 4 - 15.7.2024
Tereza de Benguela
Na quarta aula a obra escolhida é Tereza de Benguela, uma das figuras históricas da luta negra que ganha face a partir do engenho de Dalton de Paula.
Aula 5 - 17.7.2024
Filha Natural
Em Filha Natural, de Aline Motta, observaremos as conexões afro-atlânticas reconstituídas pela artista a partir de sua própria história e de sua família, mirando questões de grande interesse social.
Aula 6 - 19.7.2024
Senhora Injustiça
Na sexta e última aula do curso nos debruçaremos acerca de Senhora Injustiça, de No Martins, um trabalho complexo que estabelece um debate que aponta para questões relativas à habitar a pele negra.
Kleber Amancio é professor de História, Teoria, Crítica e Curadoria de Arte do Centro de Cultura, Linguagem e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do mestrado profissional em História da África, da diáspora e dos povos indígenas pela mesma instituição. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), e visiting researcher na Harvard University. Lidera o Grupo de pesquisa História e Cultura Afro-Atlântica na UFRB.