O curso oferece uma visão panorâmica dos principais artistas, obras e inovações que compuseram os trezentos anos do renascimento italiano, período cuja potência nos campos artístico e intelectual ressoa até hoje. Dos fundamentais Cimabue e Giotto à dramaticidade de Tintoretto, o trajeto contempla nomes fundamentais da época, como Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael, Ticiano e Michelangelo. Com apoio sempre que possível do acervo do MASP, o curso procura compartilhar categorias e etapas de observação que facilitem a fruição de obras do período.
IMPORTANTE
As aulas serão ministradas online por meio de uma plataforma de ensino ao vivo. O link será compartilhado com os participantes após a inscrição. O curso é gravado e ficará disponível aos alunos durante cinco dias. Os certificados serão emitidos para aqueles que completarem 75% de presença.
Aula 1 – 07.03
A invenção do Renascimento (Jacob Burckhardt e Aby Warburg)
Aula 2 – 14.03
Renascimento ou Renascimentos? (Panofsky e Jack Goody)
Aula 3 – 21.03
Vasari e o Renascimento em Florença
Aula 4 – 28.03
O Trecento: literatura e artes visuais depois da Peste Negra
Aula 5 – 04.04
O Quattrocento: parte 1 – A invenção da perspectiva (Alberti, Brunelleschi, Donatello e Masaccio)
Aula 6 – 11.04
Conferência com Carolina Martinez
Cartografia e percepções do espaço na Europa Moderna
Aula 7 – 18.04
O Quattrocento: parte 2 – A vida das imagens (Botticelli, Ghirlandaio e Verrocchio)
Aula 8 –25.04
Renascimento no Norte da Europa: os irmãos van Eyck, Rogier van der Weyden, Hugo van der Goes.
Aula 9 – 02.05
Leonardo: desenho e invenção
Aula 10 – 09.05
Urbino: o príncipe e a vida cortesã – Piero dela Francesca, Francesdo di Giorgio Martini
Aula 11 – 16.05
Conferência com Maya Suemi Lemos
Música como forma de conhecimento no Renascimento
Aula 12 –23.05
Roma: reconstruindo a Capital do Mundo – Bramante, Baldassare Peruzzi, Rafael e a decoração da capela Sistina
Aula 13 – 30.05
Mântua, Ferrara e Parma: a Antiguidade reinventada – Mantegna, Giulio Romano e Correggio
Aula 14 – 06.06
Veneza: a cor como matéria – Bellini, Giorgione, Tiziano e Tintoretto
Aula 15 – 13.06
As Guerras Italianas, o Saque de Roma e o estilo clementino – o primeiro Maneirismo e a Escola de Fontainebleau
Aula 16 – 20.06
Michelangelo e a crise do Renascimento – a Contrarreforma e as tensões do cânone
Aula 17 – 27.06
Conferência com Maria Berbara
Renascimento ibérico e as imagens do Novo Mundo
Renato Menezes é doutorando em História e Teoria da Arte pela EHESS (Paris). Mestre em História pela UNICAMP e graduado em História da Arte pela UERJ. Entre 2020 e 2021 foi Graduate Intern no departamento curatorial do Getty Research Institut. É co-organizador de França Antártica: Ensaios Interdisciplinares (2020). Suas pesquisas se concentram no estudo da cultura visual e da literatura artística da época moderna, entre a Europa e a América Latina.
Carolina Martinez é doutora em História pela Universidade de Buenos Aires e pela Universidade de Paris 7 - Diderot. A sua área de investigação é a história cultural do início da modernidade e, em particular, a produção, recepção e circulação de relatos de viagens e imagens cartográficas no período de expansão transoceânica europeia. Atualmente é pesquisadora do CONICET com base na Universidade Nacional de San Martín (Argentina). Também é professora na Universidade de Buenos Aires. Em 2019 publicou Mundos perfectos y extraños en los confines del Orbis Terrarum. Utopía y expansión ultramarina en la modernidad temprana (s. XVI-XVIII) (Buenos Aires, Miño y Dávila).
Maya Suemi Lemos é doutora em História da Música e Musicologia pela Université de Paris IV - Sorbonne, professora associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, docente do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da UERJ e do Programa de Pós-Graduação em Música da UNIRIO. Suas pesquisas têm foco na música e na arte da Primeira Modernidade, e buscam explorar as formas pelas quais a arte, seus objetos, discursos e teorizações operam como agentes e mediadores nos processos de transformação das mentalidades.
Maria Berbara é doutora pela Universidade de Hamburgo e professora de História da Arte na UERJ. Especializou-se em arte italiana e ibérica produzida entre os séculos XV e XVII, assim como em história cultural, globalismo na Primeira Época Moderna e intercâmbios intelectuais no mundo atlântico. Atualmente pesquisa a história da França Antártica, a imagem global dos tupinambá e a relação entre arte, doenças e processos de conversão no mundo atlântico durante a primeira modernidade. Seus projetos individuais e coletivos de pesquisa foram financiados pela Fundação Getty, Villa I Tatti, DAAD/Alemanha, INHA/Paris, Fapesp, Faperj, CNPq e Capes.