O significado da antiguidade romana na arte e na literatura da Itália do século XV. A retomada do naturalismo antigo. A relação entre a pintura e a palavra. Erasmo de Roterdã e a recepção crítica dos modelos italianos na Europa do Norte.
A relação entre conhecimento científico e experiência visual através da perspectiva e do desenho: de Brunelleschi a Piero della Francesca a Leonardo da Vinci. O studiolo de Federico da Montefeltro em Urbino e os usos da perspectiva na arte italiana do Renascimento.
Os autorretratos como documento das mudanças da posição do artista na sociedade e na hierarquia do saber. As mulheres artistas no Renascimento.
Conferência com Simone Florídia
Donatello: a estátua, o relevo, o busto; o sepulcro no Renascimento; Luca Della Robbia e a terracota esmaltada; Antonio Pollaiolo, Andrea del Verrocchio.
Leonardo, Michelangelo e a comparação entre as artes no Renascimento.
Conferência com Ricardo Marques de Azevedo
A representação da arquitetura e o surgimento dos tratados de arquitetura de Alberti a Rafael. O artista, o arquiteto e o príncipe. O palácio e a vila no Renascimento Italiano.
Jan Van Eyck e o surgimento do retrato moderno na pintura flamenga e italiana. Rafael, Ticiano, Francisco de Holanda e as funções políticas do retrato. O retrato feminino.
Conferência com Simone Florídia
Michelangelo. O conceito de “maneira” e as biografias de Giorgio Vasari. O maneirismo italiano: Florença (Andrea Del Sarto, Pontormo, Rosso, Salviati); Parma (Correggio e Parmigianino), Veneza (Ticiano, Tintoretto, Veronese).
A descoberta da grotesca. Rafael e a reinvenção da grotesca nos aposentos do papa Leão X. Hieróglifos, emblemas e divisas: a arte da memória e o saber oculto.
Conferência com Simone Florídia.
A representação da loucura e do demoníaco na obra de Bosch. A loucura no mundo nórdico: Sebastian Brant, Erasmo de Roterdã. Épico, cômico e grotesco: Folengo, Pulci, Rabelais. A representação do carnaval e do popular em Bruegel.
Albrecht Dürer, Mathias Grünewald, Lucas de Leyden: pintura, gravura e novos usos da imagem na Europa do Norte. Italianos e franceses no Castelo de Fontainebleau. Os artistas flamengos e Roma.
O imaginário do Novo Mundo e as imagens fabulosas da tradição antiga e medieval; as primeiras imagens dos indígenas americanos; a representação do Brasil na arte e nas festas na Europa do século XVI. A imagem dos outros.
A sobrevivência da astrologia grego-romana e dos deuses pagãos. Renascimento científico, Renascimento mágico. As pinturas do palacete de Schifanoia em Ferrara e a tradição astrológica. A representação da bruxaria.
Aculturação e mestiçagem. O contexto latino-americano. Os portugueses na Ásia e na África. A arte cristã produzida no Japão. A recepção da arte ocidental na China do século XVI e XVII. Artistas europeus na corte dos Moghul da Índia.
Conferência com Renata Maria de Almeida Martins
Os objetos etnográficos nos gabinetes de maravilhas entre o Renascimento e o Barroco. Arte plumária, códigos pictográficos, objetos ameríndios.
A criação dos primeiros jardins botânicos; a ilustração zoológica e o maravilhoso; O “Studiolo” de Francisco I em Florença; o Gabinete de Maravilhas do Imperador Rodolfo II em Praga; Giuseppe Arcimboldo entre a ciência e a maravilha.
Luciano Migliaccio é curador adjunto de arte europeia do Museu de Arte São Paulo e professor doutor de História da Arte junto ao Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). É formado em História da Crítica de Arte pela Scuola Normale Superioredi Pisa, Itália. Foi bolsista da Fondazione di Studi di Storiadel'Arte "Roberto Longhi" em Florença, Itália. Recebeu seu doutorado em História da Arte Medieval e Moderna pela Università degli Studi di Pisa em 1990.