Aula 1 - 30.11.2020
Fundações teóricas: Linda Nochlin, Lucy Lippard e Griselda Pollock
Alguns textos e autoras são incontornáveis para se conhecer a questão feministas nas artes, e mesmo para entender os desdobramentos atuais. Nesse encontro, serão discutidas peças centrais dos primeiros movimentos de contato do feminismo com as artes visuais.
Aula 2 - 2.12.2020
Crítica e política: Heloísa Buarque de Hollanda, Nelly Richard, Estrella de Diego
Pensar sobre feminismos e arte é pensar sobre arte e política. A partir das três autoras a serem abordadas nesta aula, será verificado como cada uma, em contextos e tempos diferentes, lidaram com as pautas feministas e o entorno político.
Aula 3 – 7.12.2020
Revendo as grandes narrativas: Ana Paula Cavalcanti Simioni, Fabienne Dumont e Andrea Giunta
As práticas revisionistas da história da arte foram e ainda são estratégias fundamentais para o enfrentamento das normas do canône e sua ampliação. Tomando a produção das autoras citadas, será possível analisar suas estratégias e escolhas estéticas dentro da proposta feminista de revisão das grandes narrativas.
Aula 4 - 9.12.2020
O Outro é também o Eu: Xabier Arakistain, bell hooks, Aruna D’Souza e Miguel Lopez
Pensar pluralmente os envolvimentos da arte com as vertentes feministas é abrir-se para a contribuição de várias vozes e contextos. Nessa última aula, alunos irão discutir as ações de interseccionalidade com outros movimentos sociais no campo da crítica de arte.
Talita Trizoli é pós-doutoranda do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo e investiga crítica de arte por mulheres no Brasil. É doutora em educação e mestra em estética e história da arte, com pesquisa na área de arte e feminismo no Brasil, com ênfase nas décadas de 1960 e 1970. Possui publicações em revistas nacionais e internacionais, e atividades de crítica de arte, investigação, curadoria e ensino, sendo sua pesquisa referência para os estudos de arte e gênero no Brasil. Foi curadora da exposição O vazio do cheio de Julia Milward em 2019, co-curadora da exposição Iminência de Tragédia, contemplada pelo projeto FUNARTE Conexão e Circulação 2016, e é coordenadora do grupo de estudos Vozes Agudas, do Ateliê 397 e do Prêmio Vozes Agudas para mulheres artistas.