Edited by:
Adriano Pedrosa e Tomás Toledo
Texts by:
Abigail Lapin Dardashti, Adriano Pedrosa e Tomás Toledo, Guilherme Giufrida, Heloisa Espada, Helouise Costa, Paula Victoria Kupfer, Sarah Hermanson Meister.
Capa dura, 22x28cm, 224p, Português, MASP, 2021
R$149
ISBN 978-65-5777-013-9
Gertrudes Altschul (1904-1962) foi uma figura pioneira no contexto da fotografia modernista brasileira. Embora ela seja bastante admirada no meio fotográfico no país, sua obra ainda é conhecida apenas em círculos especializados, tendo sido escassamente publicada e exibida. De origem judaica, a artista migrou em 1939 de sua cidade natal, Berlim, para o Brasil com o marido, fugindo do regime nazista. Radicou-se em São Paulo, onde dividiu seu tempo entre a fotografia e a produção de flores para chapéus em uma fábrica administrada pelo casal. Altschul foi uma das poucas mulheres a fazer parte do conhecido Foto Cine Clube Bandeirante (FCCB) em São Paulo, importante grupo que reunia fotógrafos alinhados com a fotografia modernista no Brasil. Sua produção buscava romper com os princípios clássicos de composição na fotografia por meio de construções geometrizadas, tanto abstratas quanto figurativas, e de experimentações com luz, sombras, linhas, ritmos, planos e processos de revelação e de ampliação fotográfica. Este é o primeiro livro dedicado à obra de Altschul e acompanha a primeira exposição da artista em um museu — o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. A publicação reproduz todas as 70 ampliações fotografias vintages conhecidas da artista, explorando seus principais temas: arquitetura moderna brasileira, motivos botânicos e naturezas-mortas. O volume conta com sete textos escritos por especialistas brasileiros e estadunidenses especialmente para esta edição, além de uma seleção de material de arquivo da artista, como folhas de contato. Trata-se de um livro essencial para quem deseja conhecer o trabalho de Gertrudes Altschul, bem como para aqueles que têm interesse em fotografia moderna.