MASP
logo-MASP
  • Ingressos
  • Acervo
  • Loja
  • Apoie
  • Agenda

  • Busca

  • PT/EN
close-icon
  • Meus dados
  • Sair
  • logo-MASP
  • VISITE
    • AGENDA
    • PROGRAMA DE GRATUIDADE PARA GRUPOS
    • Agendamento de escolas particulares
    • COMO CHEGAR
    • HORÁRIOS
    • INGRESSOS
    • MASP LOJA
    • MASP restaurante A Baianeira
    • MASP CAFÉ
  • EXPOSIÇÕES
    • EM CARTAZ
    • FUTURAS
    • PASSADAS
    • PROGRAMAÇÃO ANUAL
  • VÃO LIVRE
  • ESPETÁCULOS E EVENTOS
  • MASP Escola
    • BOLSAS PARA PROFESSORES
    • CURSOS
    • Práticas Expositivas
    • MASP ENSINO
  • LOJA
  • SEJA MEMBRO
  • EDIÇÕES DE ARTE
  • Apoie
  • ACERVO
    • Conservação e restauro
    • Empréstimo de obras
    • Explore o acervo
    • Pesquise no acervo
    • Solicitação de imagens
  • Centro de pesquisa
  • Publicações
  • Mediação
    • PROGRAMA DE GRATUIDADE PARA GRUPOS
    • ARTE E DESCOLONIZAÇÃO
    • Diálogos no Acervo
    • MASP Conversas
    • MASP Professores
    • MASP Pesquisa
    • Oficinas
    • Palestras
    • publicações
    • Seminários
  • SOBRE O MASP
    • Demonstrações Financeiras
    • Estatuto Social
    • Equipe
    • Fale conosco
    • Diretoria
    • Governança
    • Masp em Expansão
    • Masp Endowment
    • Parceiros e Patrocinadores
    • Relatório anual de atividades
    • SEU EVENTO NO MASP
    • SUSTENTABILIDADE
    • Trabalhe conosco
    • Bolsa Keeping It Modern
  • Mapa do museu
  • PT/EN
collection-item-img
collection-item-img
icon-a-track icon-a-track
voltar
btn-back

Georgina de Albuquerque

Mulher pensando, Sem data

  • Autor:
    Georgina de Albuquerque
  • Dados biográficos:
    Taubaté, Brasil, 1885 - Rio de Janeiro, Brasil, 1962
  • Título:
    Mulher pensando
  • Data da obra:
    Sem data
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    55 x 40,5 cm
  • Aquisição:
    Doação Lais H. Zogbi Porto e Telmo G. Porto, 2020
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.11129
  • Créditos da fotografia:
    Eduardo Ortega
COMPARTILHE

TEXTOS



Georgina de Albuquerque foi uma artista pioneira na academia brasileira, entre o final do século 19 e meados do século 20. Ela é considerada uma das primeiras mulheres a pintar uma cena histórica, um tema até então realizado apenas por homens, e, frequentemente, representou mulheres que subvertem, com sutileza, os contextos burgueses e domésticos onde estão retratadas. A partir de 1927, Albuquerque foi professora na Escola Nacional de Belas Artes, da qual também foi diretora, entre 1952 e 1954, sendo a primeira mulher a dirigir a instituição. ‘Mulher pensando’ é uma obra significativa das contradições de uma mulher branca burguesa no Brasil na primeira metade do século 20. A personagem tem à sua frente uma escova de cabelos, uma penteadeira, um vaso de flores e um espelho; no entanto, ao invés de desempenhar funções consideradas naquele momento como ‘tipicamente femininas’, ela pensa. Sua cabeça está baixa, repousada sobre a mão direita, enquanto a esquerda está relaxada sobre o braço da cadeira, sugerindo um momento de introspecção. A paleta rebaixada e certo realismo na descrição da anatomia são marcantes da formação de Albuquerque na Academia de Belas Artes. As pinceladas soltas e o interesse por pintar espelhos — um objeto que produz imagens dentro da própria pintura — demonstram o contato da artista com correntes modernas, como o impressionismo que, a esta altura, já não era mais uma novidade na Europa, onde Albuquerque estudou em 1906. Assim, ‘Mulher pensando’ demonstra como os processos de modernização na sociedade brasileira foram graduais, híbridos e muitas vezes contraditórios

— Leandro Muniz, assistente curatorial MASP, 2023




Por Pollyana Quintella
Georgina de Albuquerque (1885-1962) foi uma das primeiras mulheres no Brasil a se profissionalizar no campo das artes. Ela integrou júris, recebeu prêmios nos Salões, além de ter sido a primeira mulher a dirigir a Escola Nacional de Belas Artes, já na década de 1950. Seu pioneirismo é oportuno para refletir sobre os papéis de gênero no meio artístico do início do século 20. Em Mulher pensando (sem data, possivelmente pós-1920), embora a personagem elegante sugira uma passividade própria das pinturas de gênero — espécie de tédio doméstico das famílias burguesas brancas —, o título reforça sua agência. A mulher está representada enquanto sujeito dotado de complexidade, para além do mero papel de modelo. Ademais, o sentimentalismo apontado pela postura corporal esmorecida e melancólica faz lembrar alguns autorretratos de outras artistas do final do século 19 no Brasil, como Abigail de Andrade (1864-1890) e Berthe Worms (1868-1937). Entre 1906 e 1911, De Albuquerque passou uma temporada em Paris com o marido e artista Lucílio (1887-1939), fruto de um prêmio de viagem concedido a ele. Lá, travou contato com tendências impressionistas que seriam incorporadas à sua pintura. Nesta obra, é possível notá-las através das pinceladas amplas e luminosas que conferem vibração cromática às superfícies. Num meio que ainda considerava as mulheres artistas amadoras e pintoras de passatempo, o trabalho de Georgina de Albuquerque revelou-se um exemplo fundamental, embora ainda careça de mais estudos.

— Pollyana Quintella, mestre em Arte e Cultura Contemporânea, UERJ, 2021

Fonte: Instagram @masp 16.02.2021



Trabalhos
Relacionados

Pesquise
no Acervo

Filtre sua busca

Conecte-se

logo-MASP

AV Paulista, 1578
01310-200 São Paulo-Brasil
+55 11 3149 5959
CNPJ 60.664.745/0001-87

  • Sobre o Masp
  • Imprensa
  • Fale conosco
  • Ouvidoria
  • Política de Privacidade
  • Seu evento no MASP