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Emanoel Araujo, a ancestralidade dos símbolos: África-Brasil

6.4-2.6.2018

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Em 2018 , ano dedicado às histórias afro‑atlânticas no MASP , marcadas pelos fluxos e refluxos entre a África, o Caribe e as Américas, o museu apresenta uma exposição dedicada à obra de Emanoel Araujo (Santo Amaro da Purificação, Bahia, 1940). Trata‑se da segunda mostra individual do artista no museu; a primeira foi realizada em 1981, nesta mesma galeria, ocupando também o vão livre.

Esta não é uma mostra retrospectiva e tampouco está organizada cronologicamente. O conjunto aqui exposto inclui quarenta esculturas e xilogravuras, agrupadas por temas em núcleos — Geometrias, Máscaras, Orixás e Navios —, além de uma seleção de trinta cartazes. Esses trabalhos revelam os interesses do artista, pautados por tradições modernistas brasileiras e europeias, como a abstração geométrica, e pela cultura popular baiana. A produção de Araujo reflete sua raiz africana, com sua ascendência nagô e iorubá, da África Ocidental.
 
No núcleo dedicado à geometria, são exibidas xilogravuras e esculturas em madeira, feitas sobretudo nos anos 1970 , quando o artista desenvolveu composições abstratas construtivas. Nesses trabalhos estão presentes cores e estruturas gráficas que dialogam com a arte africana, tanto com as padronagens dos tecidos tradicionais (como os kente, de Gana) quanto com as cores do pan‑africanismo (o preto, o vermelho e o verde). Um ponto de inflexão na carreira de Araujo foi sua participação no 2º Festival Mundial de Arte e Cultura Negra e Africana (FESTAC), em 1977, em Lagos, na Nigéria. A partir de sua viagem para a África, o artista passa a trazer mais diretamente referências da cultura africana na composição formal, nos elementos temáticos e no título das obras. Essa estratégia mais direta fica evidente nas séries de máscaras e de orixás do candomblé, religião afro‑brasileira. Nas máscaras, Araujo desenvolve os temas africanos com cores e formas que remetem a estes objetos ritualísticos. Nas esculturas dedicadas aos orixás do candomblé, o artista inclui símbolos próprios dessas entidades e faz menção a elas nos títulos, como Exu, Xangô, Oxalá, Iemanjá, Ogum e Oxóssi. 
 
No núcleo de navios, Araujo articula a violência do tráfico de africanos retirados à força de seu continente para serem escravizados nas colônias europeias nas Américas e no Caribe. O Brasil recebeu o maior número de africanos escravizados e ocupa o nefasto posicionamento de ter sido a última nação das Américas a ter abolido a escravidão. Isso se deu apenas em 1888, com a Lei Áurea, que completa 130 anos.

O Brasil é um país profundamente marcado pela escravidão, mas também pela extraordinária presença da cultura africana. É nesse contexto mais amplo que devemos compreender a obra de Emanoel Araujo, que se torna fundamental neste ano dedicado às histórias afro‑atlânticas no MASP . Além da pesquisa estética, os trabalhos do artista convidam à reflexão sobre a sociedade brasileira — ainda violenta, racista, desigual e injusta.

CURADORIA Tomás Toledo, curador, MASP.

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