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Sala de vídeo: Catarina Simão

14.12.2018-27.1.2019

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Em Effects of wording - the Mozambique archives series (2014) [Efeito e redação - série arquivos moçambicanos], vídeo apresentado nesta sala, Catarina Simão (Lisboa, Portugal, 1972) dedica-se à documentação e aos registros coloniais e anticoloniais de Moçambique, na África. A conquista da independência moçambicana se deu através da luta armada, iniciada em 1964 pela Frente de Libertação de Moçambique, a FRELIMO, que libertou o país do domínio português, em 1975. Para narrar parte desse processo, atenta às ambiguidades do período, Simão reuniu fotografias, livros didáticos, recortes de jornais e trechos de entrevistas para relatar a trajetória de um audacioso projeto de libertação nacional, que teve a educação das populações locais como foco fundamental.

O formato do vídeo remete ao sistema de microfilmagem, bastante utilizado em bibliotecas e centros de pesquisa, convocando o espectador à uma recapitulação dos fatos. Nos primeiros minutos do vídeo, em close-up, um livro de alfabetização em língua portuguesa aparece sendo folheado. Na sequência, a frase “A luta do povo é justa”, escrita em um quadro-negro, é lida por vozes entusiasmadas e disciplinadas.

Se a língua portuguesa era um instrumento do colonizador, ela também foi utilizada como ponto estratégico de resistência das populações colonizadas. É nesse contexto que foi fundado o Instituto Moçambicano, localizado na Tanzânia, projeto educacional e político idealizado pelo primeiro presidente da FRELIMO, Eduardo Chivambo Mondlane (1920-1969) e por sua esposa, Janet Mondlane, com o objetivo de fomentar a educação de jovens moçambicanos expatriados.

O projeto de alfabetização contou com a colaboração de Paulo Freire (1921-1997), pioneiro pedagogo brasileiro. Freire enfatizava a importância dos objetos e expressões do cotidiano no processo de alfabetização, valorizando o saber prático. Com uma metodologia de ensino semelhante à de Freire, na escola do Instituto os alunos moçambicanos aprendiam com base na experiência das zonas libertadas do domínio colonial, e os professores podiam escolher palavras reconhecíveis naquele contexto, como “catana”, que significa “arma”.

No segundo momento do vídeo, Simão apresenta documentos que mostram que o Instituto Moçambicano foi apoiado financeiramente, durante seu primeiro ano de funcionamento, pela Fundação Ford, dos Estados Unidos. Essa relação revela as contradições do cenário político da Guerra Fria e das disputas pelo poder colonial na África. Por um lado, o governo estadunidense tinha uma aliança formal com Portugal, que ainda vivia a ditadura salazarista. Por outro lado, financiava de forma terceirizada a educação de jovens moçambicanos, favorecendo sua influência na região e prevenindo a escalada comunista ao poder em outros países africanos.

Ao utilizar arquivos coloniais e registros históricos, confrontando narrativas opostas, Simão constrói um mosaico sobre os participantes e as circunstâncias que levaram à independência de Moçambique. A educação e a organização popular foram instrumentos complementares para libertação do país, com os alunos vivenciando a luta e o aprendizado, um através do outro. 

CURADORIA Horrana de Kássia Santoz, assistente de mediação e programas públicos, MASP

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