Aula 1 – 7.6.2020
Lúcio Costa e Gregori Warchavchik
Esta aula apresenta as primeiras experiências modernas no país, tomando como base a atuação de Lúcio Costa no Rio de Janeiro – mais afeito à tradição colonial, e as primeiras obras do imigrante Gregori Warchavchik, ligado à vanguarda europeia.
Aula 2 – 24.6.2020
Oscar Niemeyer
O grupo de jovens cariocas formado por Lúcio Costa para a construção do Ministério da Educação e Saúde Pública (1936), que contou com a vinda de Le Corbusier, se desenvolve e consolida a imagem de um modernismo brasileiro no mundo. A aula será centrada na obra de Oscar Niemeyer, figura de destaque.
Aula 3 – 1.7.2020
Lina Bo Bardi
Sem uma presença tão marcante do estado e mais próxima do mercado, a produção do modernismo paulistano é enriquecida pela vinda de arquitetos imigrantes. Entre Rino Levi, Franz Heep, Daniele Calabi e Giancarlo Palanti este encontro se dedica principalmente à obra de Lina Bo Bardi.
Aula 4 – 8.7.2020
Brasília
Brasília congregou o esforço do país como um todo na tentativa de forjar a unicidade de uma nação. A arquitetura de Brasília é a expressão máxima de um novo padrão estético que marcaria a esfera cultural brasileira para sempre.
Aula 5 – 15.7.2020
Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha
A última aula trata da desilusão com o projeto nacional engendrado em Brasília e com o acirramento das contradições nacionais devido ao golpe militar de 1964. Através de obras de escala significativamente menor do que as realizações de Niemeyer e Costa, as construções autocentradas de Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha incorporam o lado trágico do desenvolvimentismo.
Denis Joelsons é arquiteto e ensaísta, autor do livro Arquitetura e Luto na obra de Adolf Loos (Annablume, 2019), mestre em História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo (FAUUSP, 2017), lecionou no projeto arquitetônico na FAUS – Unisantos (2018-19). Integrou as equipes de curadoria e pesquisa da X Bienal de Arquitetura de São Paulo (2013), e da exposição The Insides are on the Outside (2012), centrada na obra de Lina Bo Bardi. Colaborou com diversos escritórios de arquitetura de São Paulo e, desde 2014, mantém o seu próprio.