Aula 1 – 16.07.2025
O que é arquitetura de exposições? Qual o papel do responsável no processo?
Neste encontro, vamos analisar os elementos fundamentais que compõem um projeto expositivo:
Relação com curadores e artistas
Lista de obras: formatos, dimensões, existência
Condições do espaço: luz natural, área útil, painéis existentes
Projetos complementares: estrutura, iluminação, acústica, elétrica, audiovisual
Variáveis do projeto: público, tempo, orçamento, viabilidade técnica
Aula 2 – 23.07.2025
Estudos de caso, comentando diferentes variáveis e processos de trabalho
Análise de três exposições com diferentes contextos e desafios:
13ª Bienal Naïfs do Brasil, SESC Piracicaba, 2016
Meta-Arquivo: 1964–1985, SESC Belenzinho, 2019
37º Panorama da Arte Brasileira – Sob as Cinzas, Brasa, MAM + Museu Afro, 2022
Aula 3 – 30.07.2025
Estudos de caso – continuação
Entre Nós – 10 anos da Bolsa ZUM, Pivô, 2023
Que País é Esse? – Jorge Bodanzky, IMS Paulista, 2024
Lugar Público – Antoni Muntadas, SESC Pompeia, 2025
Aula 4 – 06.08.2025
Tema: Prática – Crie o seu projeto
Etapas e metodologia de um projeto expositivo completo
Organização do processo e definição de prioridades
Compatibilização com projetos técnicos e aspectos legais (acessibilidade, normas)
Apresentação dos produtos: memorial descritivo, estudo preliminar, orçamento, anteprojeto, detalhamento
Acompanhamento da montagem e entrega do projeto final (as built)
Anna Ferrari é arquiteta e urbanista formada pela FAU Mackenzie e mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (2017). Atuou de 2000 a 2013 no escritório Metro Arquitetos, onde se tornou sócia em 2005, desenvolvendo projetos em diversas escalas — de instalações temporárias a grandes intervenções urbanas, como o Museu e Teatro Cais das Artes, em Vitória, em parceria com Paulo Mendes da Rocha. Entre 2010 e 2012, integrou a equipe do escritório Herzog & de Meuron, na Basileia (Suíça), colaborando no projeto do Centro Cultural Luz – Teatro da Dança, para o Governo do Estado de São Paulo. Desde 2013, conduz seu próprio escritório, a.ferrari arquitetura, realizando projetos de arquitetura, expografia, cenografia e arte para instituições como MAM, MuBE, Museu Afro Brasil, Memorial da Resistência, Paço Imperial (RJ), Museu Nacional de Brasília, Espaço Pivô, SESC e Instituto Moreira Salles. Em 2012, desenvolveu com Celso Sim a ocupação artística Penetrável Genet, no Cemitério do Araçá, para a Bienal de Arquitetura de São Paulo. Colaborou com Laura Vinci (2002–2010) e com León Ferrari (2006–2013). Atualmente, é diretora da Fundação Augusto e León Ferrari, em Buenos Aires, onde coordena a gestão, catalogação, conservação e difusão do acervo dos dois artistas.