A epidemia de HIV e aids marcou profundamente os anos 1980 e início dos 90. Atingidos direta ou indiretamente pelo vírus, artistas de todos os setores atuaram nas denúncias sobre preconceitos e descasos de governos e instituições com a nova doença. Além disso, relataram em primeira pessoa ou em sua arte suas dores, seus lutos e medos diante do desconhecido, assim como participaram de importantes redes de solidariedade. Nessa palestra iremos analisar essa participação em experiências artísticas na América Latina e nos Estados Unidos, especialmente dentro da cultura pop, e como a arte foi importante instrumento político contra a epidemia.
A palestra será transmitida pelo canal do MASP no YouTube, com interpretação em Libras.
MEDIADORA | Daniela Rodrigues
Supervisora | Mediação e Programas Públicos, MASP
PALESTRANTE | Samantha Quadrat
Historiadora, professora da Universidade Federal Fluminense
Professora de História da América Contemporânea da Universidade Federal Fluminense, onde também é pesquisadora do Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI). Especialista nos temas sobre ditadura, violência política e memória na América Latina, em sua mais recente pesquisa, Samantha Quadrat tem analisado o uso da história pública e a construção da memória da epidemia de HIV e aids no Brasil e nos Estados Unidos.