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Seminário Histórias da loucura e do delírio

MASP
10-11.12.2025
QUARTA E QUINTA-FEIRA
11H–16H30
ONLINE
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Os seminários Histórias da loucura e do delírio exploram a relação entre arte e psiquiatria e como, juntas, as duas áreas se cruzam com concepções de raça, gênero, sexualidade, deficiência física, bem como histórias de colonialidade/decolonialidade. Os palestrantes refletem sobre as diferenças interculturais quanto às experiências de visões e do que a cultura ocidental define como delírio. Abordam também redes de cuidados e espaços de cura, que promovem formas não hierárquicas de relações e interdependências. O programa coloca em primeiro plano questões passadas e presentes de representação e autorrepresentação nas interseções de arte e cuidado; o confinamento e a imaginação criativa; artistas e reforma psiquiátrica; e se volta para artistas e atores culturais contemporâneos cujas obras possibilitam processos participativos de pertencimento com a diferença, promovendo uma compreensão ampliada das múltiplas formas de ser no mundo.

ORGANIZAÇÃO

André Mesquita, curador, MASP; Glaucea Helena de Britto, curadora assistente, MASP; Kaira Cabañas, diretora associada de Programas Acadêmicos e Publicações no Center for Advanced Study in the Visual Arts na National Gallery of Art, Washington, DC; com assistência de Bruna Fernanda, assistente curatorial, MASP.

TRANSMISSÃO AO VIVO

O seminário será online, gratuito e transmitido ao vivo pelo canal do MASP no YouTube. As falas serão traduzidas simultaneamente para o português e o inglês, com interpretação em Libras.

CERTIFICADO

Para receber o certificado de participação, é necessário assinar a lista de presença que será disponibilizada por meio de um link que será fornecido durante o seminário.

PROGRAMA

PROGRAMA 
10.12.2025
Quarta-feira


11H
INTRODUÇÃO

Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP
Kaira Cabañas, diretora associada de Programas Acadêmicos e Publicações no Center for Advanced Study in the Visual Arts na National Gallery of Art, Washington, DC


11H10–13H
Mesa-redonda


ELIELTON RIBEIRO

Aurora Cursino dos Santos: Quando a noite desce

Aurora Cursino dos Santos (1896-1959) é uma artista que esteve internada como paciente do Hospital Psiquiátrico do Juquery, no qual produziu diversas pinturas. Construiu um conjunto consistente de obras que apresentam paisagens noturnas. Há indícios de sua trajetória de vida, relatos da prostituição e do tratamento que recebeu no hospital psiquiátrico. A escrita foi estilisticamente inserida em suas produções pictóricas e acompanha imagens de denúncia, violências, desejos, memórias e delírios. Frente e verso confundem-se em muitas obras, pois a artista criou nos dois lados do mesmo suporte. Quando há verso, evidencia os materiais reutilizados para reinventar a vida.


INGRID VON BEYME

Else Blankenhorn: Uma fantástica moeda imperial

No sanatório particular de Bellevue, Else Blankenhorn (1873-1920) escolheu o Imperador Guilherme II como seu “marido espiritual”. Em nome dele, Blankenhorn criou cédulas de dinheiro em quantias fantásticas para financiar a escavação e a ressurreição de amantes falecidos. Além disso, sua obra apresenta representações simbólicas e temas naturais, arquitetônicos e religiosos, cujo significado é difícil de ser decifrado. Blankenhorn é a única mulher a quem Hans Prinzhorn originalmente pretendia dedicar um capítulo em seu seminal livro Artistry of the Mentally Ill (1922). Por motivos de espaço, ele teve de reduzir o capítulo e, em seu lugar, planejou uma monografia, que nunca foi escrita.


BART MARIUS
A baronesa Lucy Szaak: Arte como memória

Lucy Szaak foi paciente em um asilo para mulheres, localizado nos arredores da cidade belga de Gante. Quando conheceu Dirk Pauwels (terapeuta criativo), ela passou a trabalhar com base em suas memórias de aristocrata. No mundo de Szaak, grandes festas que tinham os Beatles como convidados especiais eram realizadas em sua cidade natal, na Hungria. Seu mundo colorido funciona como uma janela para suas fantasias e seus desejos. As obras de Szaak foram apresentadas ao público pela primeira vez na década de 1970, como parte de uma exposição em uma pequena galeria próxima a Gante. Essa exposição foi a primeira vez em que foi mostrado o trabalho de uma artista desse ateliê de expressão criativa, constituindo assim um precedente menos conhecido da apresentação de pacientes de um asilo como artistas. Desde 2022, essas obras fazem parte de uma coleção mais ampla do Museum Dr. Guislain.

Mediação: Isabella Rjeille, MASP


13H–14H30
INTERVALO


14H30–15H30
Mesa-redonda


GLAUCIA VILLAS BÔAS

Um acontecimento incomum: os concretistas do Ateliê do Engenho de Dentro


Ao provocar a suspensão do familiar, a arte e a loucura nos surpreendem. Nenhuma delas se deixa reduzir a categorias ou a conceitos. Por isso, refletir sobre os sentidos das relações entre ambas é uma tarefa delicada. Nesta apresentação, exploro as conexões entre o surgimento da arte abstrata concreta na cidade do Rio de Janeiro e o Ateliê do Engenho de Dentro, do Hospital Psiquiátrico Pedro II. Procuro rastrear um acontecimento incomum, que ocorreu de 1946 a 1951, iluminando os laços que se estabeleceram entre pacientes esquizofrênicos do hospital, jovens artistas em início de carreira, o trabalho da médica Nise da Silveira (1905-1999) e as intervenções do crítico de arte Mário Pedrosa (1900-1981). Ao final, mostro o papel dessa sociabilidade sui generis no surgimento do concretismo no Rio de Janeiro.


RAPHAEL KOENIG
“Um lugar sem razão”: O poeta surrealista Paul Éluard no Hospital Saint-Alban


A loucura, como tema e tropo estético, é onipresente nas produções do movimento surrealista francês. No entanto, são relativamente raras as interações reais de seus membros com pacientes de instituições psiquiátricas. Esta apresentação discutirá a temporada que o poeta francês Paul Éluard (1895-1952) passou no Hospital Saint-Alban, na França ocupada (de novembro de 1943 a fevereiro de 1944), como um importante ponto de inflexão nos discursos surrealistas sobre loucura e saúde mental. Éluard compartilhou a vida cotidiana dos pacientes, participou de debates com a equipe médica sobre cuidados psiquiátricos e divulgou, a partir do hospital, poemas clandestinos antinazistas e outras obras literárias relacionadas.

Mediação: Yudi Rafael, MASP 

15H30 – 16H30
Conferência


JAVIER TÉLLEZ
O navio dos loucos

Um limite não é aquilo em que algo para, mas, como escreveu Heidegger, o limite é aquilo em que algo inicia sua “presentificação”. Ao analisar a relação entre os limites físicos e a construção histórica da ideia de loucura na cultura ocidental, comentarei sobre algumas obras – recentes e nem tanto – nas quais explorei uma “presentificação” específica que pode ocorrer em espaços limítrofes produzidos por noções construídas de doença mental. Por meio do uso da imagem do stultifera navis (o navio dos loucos), ampliarei a análise sobre vários projetos que buscam circular livremente em um espaço intermediário, no qual hierarquias como sentido e absurdo, centro e margem, normalidade e patologia não mais são entidades estáveis.

Mediação: Kaira Cabañas, diretora associada de Programas Acadêmicos e Publicações no Center for Advanced Study in the Visual Arts na National Gallery of Art, Washington, DC


11.12.2025
Quinta-feira


11H-13H
Mesa-redonda


IBÃ HUNI KUIN

Nixi Pae: A miração como caminho de cura e memória entre os Huni Kuin

Para falar sobre miração, os povos Huni Kuin comungam o Nixi Pae, sua bebida sagrada. É sob efeito dessa bebida que se inicia a experiência da miração. Na língua Huni Kuin, “mirar” é olhar e entender o que pode acontecer com si mesmo no futuro. A miração ensina o que é preciso para compreender a vida e sentir alegria. É uma aprendizagem com o espírito, com a força da floresta que vive dentro de você. O espírito fala, ensina pela música, pela visão. Nessa força, você muda – deixa de ser apenas pessoa e se torna parte do espírito. É uma viagem interior, na qual o corpo descansa e o pensamento caminha. A miração traz luz, conhecimento e alegria para o coração.

ADANA OMÁGUA KAMBEBA

Visões da floresta: loucura, delírio e cura na perspectiva indígena

Esta comunicação apresenta, sob a ótica indígena, uma reflexão sobre loucura, delírio e cura em diálogo com a arte e com a psiquiatria ocidental. Para os povos da floresta, nem sempre o delírio significa ruptura com a razão, mas pode ser um chamado do espírito; uma possível maneira de comunicação com o invisível e com a Mãe Terra. A arte indígena se expressa em cantos, pinturas e rituais, atuando como uma tradução simbólica dessas visões e integrando corpo, espírito e comunidade em processos dialogais. Propõe-se decolonizar o conceito de sanidade, reconhecendo que podem existir diferentes modos de perceber o mundo, que revelam saberes legítimos e necessários à saúde coletiva. Serão apresentadas reflexões convidativas que buscam inspirar e fazer perceber novas redes de cuidado, nas quais a escuta, o sonho e o sentimento de pertencimento sejam caminhos para a cura individual e planetária.

Mediação: Guilherme Giufrida, MASP. 


13H—14H30

Intervalo

14H30—16H30

Mesa-redonda




EURÍPEDES JUNIOR e CLAUDIA BOLSHAW

A teia da aranha e a casa da abelha: Fernando Diniz, o demiurgo

Nos últimos anos de vida, Fernando Diniz, artista do Museu de Imagens do Inconsciente (MII), produziu mais de 80 mil desenhos que serviram de base para seu premiado filme Estrêla de oito pontas (1996; 12 minutos), produzido em colaboração com o cineasta Marcos Magalhães. A estrela, para Diniz, é um sistema gráfico que organiza o espaço e do qual surgem todas as suas figuras. É um filme que também reproduz a fala deste artista negro, que vivenciou o racismo e a internação psiquiátrica por 45 anos. Seja no figurativo ou na abstração, na pintura, no desenho, na modelagem ou no filme, ele investiga de maneira incessante as propriedades das formas e das cores, das linhas e dos volumes em um jorro contínuo, como a reproduzir a atividade do Universo. 


ALASSANE SECK e ABDOULAYE ARMIN KANE
Das palavras à expressão


Esta apresentação se concentrará em uma forma de tratamento no Atelier d’Expression Artististique da Clinique Psychiatrique Moussa Diop, no Hospital FANN em Dacar, Senegal. Essa abordagem é totalmente inspirada o método terapêutico da gloriosa Faculdade de Psiquiatria de Dacar. De fato, uma das principais realizações dessa histórica faculdade africana – preservada até a atualidade – é o famoso PENC. Este era um local de diálogo dos antigos povos senegaleses e até mesmo africanos, que nossos famosos psiquiatras da década de 1950 foram capazes de transformar em um espaço terapêutico. Acima de tudo, o Atelier inspira um ambiente de compartilhamento, um clima de liberdade – controlada, é claro – e uma fuga do isolamento social. No filme Atelier d’expression (2016), Friedl Kubelka vom Gröller capta vários artistas do Atelier, um espaço que oferece a muitos pacientes um lugar no qual podem praticar a fala, assim como esboçar e realizar projetos artísticos.


Mediação: Bruna Fernanda, MASP

PARTICIPANTES

ABDOULAYE ARMIN KANE
Abdoulaye Armin Kane é um artista plástico senegalês que se formou em 1992 na École Nationale des Beaux-Arts, em Dakar. Seu trabalho visual questiona o comportamento das pessoas em busca de marcos / pontos de referência diante das mudanças. Ele participou de residências artísticas e exposições nacionais e internacionais. Selecionado para a 8ème Biennale de Dakar (Dak’art 2008), desde 2005 ele é animador-assistente no Atelier d’Expression da Clinique Psychiatrique Moussa Diop no Centre Hospitalier National Universitaire (CHNU) de FANN em Dacar (arteterapia). Armin também trabalha como instrutor externo na unidade de psiquiatria infantil Ker Xaleyi, no mesmo hospital.

ADANA OMÁGUA KAMBEBA
Do povo Kambeba (Omágua = o “Povo das Águas”), ela é médica, educadora e em formação dos saberes ancestrais amazônicos. Primeira indígena do seu povo, em território brasileiro, formada em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é também a primeira médica no Brasil a obter o registro profissional com nome indígena e português no Conselho Federal de Medicina (CFM). Atua na integração da medicina tradicional indígena com a medicina ocidental, com experiência em saúde da família, parto humanizado, saúde da mulher e prescrição de cannabis medicinal. Desenvolve ações sociais e espirituais na Amazônia, unindo ciência, cultura e ancestralidade na promoção da saúde integral.

ALASSANE SECK
Formado em 1993 como professor de Educação Artística na École Nationale des Beaux-arts em Dacar, Alassane foi nomeado para o Centre Verbo-Tonal em Dacar. Ele é o primeiro e único reeducador artístico do Centro. Em 1999, ele iniciou suas primeiras sessões de animação na Clinique Psychiatrique FANN. Após um curso no Centre Hospitalier Sainte-Anne em Paris, em 1999, ele se tornou o primeiro especialista conhecido nessa área no Senegal. Ele também proferiu palestras no Instituto Psiquiátrico Saint-Jean de Dieu, na região central do Senegal. Essas atividades foram pontuadas por exposições públicas em Dacar e por viagens de exposição e formação à Mauritânia, à Bélgica, à Suíça e à Áustria pela Clinique Moussa Diop.

BART MARIUS
Desde 2020, Bart Marius é diretor do Museum Dr. Guislain. Antes disso, trabalhou como colaborador científico em várias exposições temporárias e publicações no Museu. Depois de se formar em Psicologia Clínica, entrou na área do patrimônio. O espaço intermediário que um museu ocupa, entre o cuidado e a cultura, é para ele uma fonte permanente de fascínio e inspiração.

CLAUDIA BOLSHAW
Professora e supervisora do Departamento de Artes e Design da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). É doutora em Design, com ênfase em Animação e Narrativa. Coordenadora da pesquisa Animadores do Brasil: memória imaterial da cultura brasileira. Sócia-fundadora da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA); membro da Comissão Científica da Conferência Internacional de Ilustração e Animação (Confia), de Portugal; da Comissão Organizadora do Seminário Brasileiro de Estudos em Animação (Seanima). É coordenadora do curso Arte, Educação e Inclusão com Orientação Universitária e do Núcleo de Artes Digitais e Animação (NADA), ambos na PUC-Rio. Foi premiada pela Unesco em 2006.

ELIELTON RIBEIRO
É curador e pesquisador. Bacharel em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e mestrando pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia da Universidade de São Paulo (PPGMus-USP), com pesquisas sobre o médico e crítico de arte Osório Cesar (1895-1979), o Museu de Arte Osório Cesar (MAOC) e artistas que estiveram internados como pacientes do antigo Hospital Psiquiátrico do Juquery, tais como Aurora Cursino dos Santos, Albino Braz, Ioitiro Akaba, Masayo Seta, Maria Aparecida Dias, Ubirajara Ferreira Braga, Lorenzo Cerrato e Istvan Csibak.

EURÍPEDES JUNIOR
A partir de 1975, trabalhou com Nise da Silveira no Museu de Imagens do Inconsciente (MII), onde juntamente com uma equipe produziu documentários, publicações, cursos e exposições. Formado em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é Doutor em Museologia e Patrimônio pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)/Museu de Astronomia. Seu livro Do asilo ao museu: Nise da Silveira e as coleções da loucura foi publicado em 2024. Atualmente, é curador no Museu Nacional de Belas Artes/Instituto Brasileiro de Museus (MNBA/Ibram) e coordenador de projetos na Sociedade Amigos do Museu de Imagens do Inconsciente.

GLAUCIA VILLAS BÔAS
Glaucia Villas Bôas é socióloga e professora titular aposentada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente, é pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e integra o colegiado do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFRJ. Tem artigos e livros publicados nas áreas de Teoria Sociológica e Sociologia da Cultura e da Arte. Recentemente, lançou os livros Forma privilegiada. A arte concreta no Rio de Janeiro de 1946 a 1959 (2022), pela 7Letras, e Mário Pedrosa, crítico de arte e da modernidade (2023), pela Editora da UFRJ.

IBÃ HUNI KUIN
Ibã Huni Kuin (Isaías Sales) é um artista visual, educador, ativista e txana (mestre dos cantos) do povo Huni Kuin, do Acre. Fundador e integrante do coletivo MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin), Ibã é uma das principais vozes da arte indígena contemporânea no Brasil. Seu trabalho conecta canto, pintura e espiritualidade, traduzindo as mirações do Nixi Pae em imagens e narrativas visuais. Participou de importantes exposições, como Histórias indígenas, no MASP, da Bienal de Veneza (2022) e da Bienal de São Paulo (2023), consolidando-se como uma referência da arte e da cultura Huni Kuin.

INGRID VON BEYME
Ingrid von Beyme estudou História da Arte e Literatura Alemã Moderna na Universidade Livre de Berlim e, em 2003, concluiu seu doutorado com a tese The Influence of Art Brut on Richard Lindner. Desde 2009, é curadora do Sammlung Prinzhorn Museum e publicou artigos em vários catálogos de exposições, como Surrealism and Madness; Dubuffet’s List; Else Blankenhorn: But the Life of Thought is Real; e Forget-Me-Not – Psychiatric Patients and Life in Asylums around 1900.

JAVIER TÉLLEZ
Javier Téllez é um artista nascido na Venezuela que vive em Nova York. Seu trabalho traz para o primeiro plano da arte contemporânea comunidades periféricas e situações invisíveis, ao abordar deficiências e doenças mentais como condições marginalizantes. Téllez realizou mostras individuais no Center for Art, Research and Alliances (CARA), Nova York (2024); na Memorial Art Gallery, Rochester (2018); no San Francisco Art Institute (2014); na Kunsthaus Zürich (2014); e no SMAK (2013). Seu trabalho foi exposto nos principais espaços internacionais, incluindo o MoMA PS1; o Museum Boijmans Van Beuningen; o ZKM; o MFA Houston; o dOCUMENTA (2012); a Sydney Biennial e a Whitney Biennial (ambas em 2008); e a Bienal de Veneza (2001, 2003). Recebeu uma Guggenheim Fellowship (1999) e o Global Mental Health Award for Innovation in the Arts da Universidade Columbia (2016).

RAPHAEL KOENIG
Raphael Koenig é professor assistente de Literatura Francesa, Francófona e Comparada na Universidade de Connecticut. Foi bolsista da Leonard A. Lauder Fellowship in Modern Art no Metropolitan Museum of Art (2019-2020) e, em 2018, recebeu seu título de doutor em Literatura Comparada pela Universidade de Harvard. Suas pesquisas se concentram na inter-relação de saúde mental e produção artística, em especial no que diz respeito à história da recepção de obras produzidas em instituições psiquiátricas na França e na Alemanha. Suas publicações recentes incluem Portals: The Visionary Architecture of Paul Goesch (2023), em coautoria com Robert Wiesenberger, e Cérès Franco: Pour un art sans frontières (2019).

Os seminários Histórias da loucura e do delírio exploram a relação entre arte e psiquiatria e como, juntas, as duas áreas se cruzam com concepções de raça, gênero, sexualidade, deficiência física, bem como histórias de colonialidade/decolonialidade. Os palestrantes refletem sobre as diferenças interculturais quanto às experiências de visões e do que a cultura ocidental define como delírio. Abordam também redes de cuidados e espaços de cura, que promovem formas não hierárquicas de relações e interdependências. O programa coloca em primeiro plano questões passadas e presentes de representação e autorrepresentação nas interseções de arte e cuidado; o confinamento e a imaginação criativa; artistas e reforma psiquiátrica; e se volta para artistas e atores culturais contemporâneos cujas obras possibilitam processos participativos de pertencimento com a diferença, promovendo uma compreensão ampliada das múltiplas formas de ser no mundo.

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