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Rosana Paulino

A permanência das estruturas, 2017

  • Autor:
    Rosana Paulino
  • Dados biográficos:
    São Paulo, Brasil, 1967
  • Título:
    A permanência das estruturas
  • Data da obra:
    2017
  • Técnica:
    Impressão digital sobre tecidos, recorte e costura
  • Dimensões:
    93 x 110 cm
  • Aquisição:
    Doação Fernando Abdalla e Camila Abdalla, no contexto da exposição Histórias afro-atlânticas, 2018
  • Designação:
    Assemblage
  • Número de inventário:
    MASP.10810
  • Créditos da fotografia:
    MASP
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TEXTOS



Rosana Paulino pesquisa questões étnicas, sociais e de gênero, de modo que o seu trabalho revela um caráter político de denúncia do racismo e das contradições da sociedade brasileira. Em A permanência das estruturas, ela se apropria da imagem Plano e seções de um navio negreiro (1789), de James Phillips (1745-1799), bastante reproduzida e utilizada por mercadores de escravizados e, depois, nas campanhas abolicionistas. Neste trabalho de patchwork, há também imagens de crânios (em uma alusão à craniometria que avaliava potencialidades das raças por meio da mensuração de cérebros), de azulejos portugueses, bem como de fotografias do teuto‑brasileiro Auguste Stahl (1828-1877). As fotos de Stahl registram um negro brasileiro, nu, de corpo inteiro, de perfil e de costas. Estas fotografias foram encomendadas pelo cientista suíço, radicado nos Estados Unidos, Louis Agassiz (1807-1873), um dos defensores do determinismo racial, teoria que surgiu no século 19 e que advogava por uma hierarquia das raças a partir de bases supostamente biológicas. O título da obra de Paulino indica como muito desse pensamento ainda está persistentemente disseminado no Brasil, onde o racismo permanece estrutural.

— Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, Tomás Toledo, curador chefe, MASP, 2018

Fonte: Adriano Pedrosa (org.), MASP de bolso, São Paulo: MASP, 2020.




Por Kleber Amancio
292. Esse é o número de pessoas escravizadas que os agentes coloniais transportavam numa viagem de um tumbeiro. A ilustração, reproduzida ao centro da obra de Rosana Paulino, A permanência das estruturas, descreve esse processo; é a travessia da Kalunga, a dura viagem dos escravizados para as Americas. A obra é a costura/sutura de fragmentos do passado. Em sua porção superior figura uma das fotografias do livro A journey in Brazil [Uma viagem no Brasil], 1868, de Louis e Elisabeth Agassiz. Uma prancha de um tipo racial negro, anônimo; posa de frente, costas e perfil. A artista, contudo, recorta a frente. A ausência evidencia a violência da cena, tal qual em Space to Forget, 2014, de Titus Kapar. Há ainda detalhes dessa imagem dispostos em suas extremidades; forma um mosaico com o desenho de crânios, reproduzidos de manuais científicos do séc. 19, e duas pranchas, idênticas, onde a frase A permanência das estruturas se repete insistentemente. Na parte inferior da obra encontra-se o detalhe de um azulejo português, uma cena de caça em que uma matilha encurrala e ataca um animal inverossímil. A partir da escolha e leitura crítica desses fragmentos, Paulino lê a história a contrapelo. Este país se funda na violência. A desigualdade racial é um aspecto crucial de nossa história. Muitos discursos foram mobilizados ao longo do tempo para sua justificação. Colocar essas artimanhas em evidências é acertar as contas com o passado, o primeiro passo para efetivar o devir negro no mundo.

— Kleber Amancio, professor de história da arte, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2020

Fonte: Instagram @masp 20.11.2020



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