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O TRIUNFO DO DETALHE. OS MESTRES ANTIGOS: O RETRATO

22.2 - 9.6.2013

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Em nova mostra concebida com obras de seu acervo O triunfo do detalhe. Os mestres antigos: o retrato celebra a arte do retrato e do auto-retrato no período que antecede o Modernismo, do século 16 ao início do 19. São quinze retratos escolhidos pelo curador do MASP Teixeira Coelho, reunindo alguns dos maiores mestres da arte desde o Renascimento: Rembrandt, Tiziano, Velázquez, Goya, Hals, Rubens, Van Dyck, Gainsborough, Allori e Paris Bordon. Com apoio da Lei de incentivo à Cultura e patrocínio do Bradesco e Bradesco Seguros, a mostra ficará no 1º andar do museu.

Para Teixeira Coelho pode-se observar, nesses grandes mestres, a importância central que o detalhe na arte assume a partir do século 16. “Como observa Daniel Arasse, o detalhe torna-se o melhor índice da excelência do artista. É no detalhe que se concentra, mesmo, a ‘verdade em pintura’, um traço que na arte moderna aos poucos desapareceria para ceder lugar à impressão geral e à ideia abstrata”.

Destaques, por Teixeira Coelho:

Retrato do Cardeal Cristoforo Madruzzo – Tiziano Vecellio, 1552 – Madruzzo, como príncipe-bispo de Trento, foi membro do Concílio de mesmo nome do qual saiu a Contra-reforma católica. Os objetos na tela simbolizam poder do retratado, sua função (o anel cardinalício, as folhas sobre a mesa, com texto outrora legível). O relógio marca duas e trinta, aludindo a um evento do Concílio. Indica também a transitoriedade do tempo. Tiziano, usando uma paleta de poucas cores, promove uma difusão tonal de modo que os vermelhos da cortina se lançam à face da personagem e avivam o solo. Os vincos da cortina sugerem figuras, como um perfil leonino  com o qual Tiziano elogia o retratado em sua condição de astuto mediador entre o papa e o imperador.

O Retrato do Conde-Duque de Olivares – Diego Rodríguez de Silva Velázquez, 1624 – Três aspectos da tela são expressivos: a roupa, o gesto, a efígie. A roupa explicita a desproporção do corpo em relação à cabeça, talvez reduzida em proporção de modo a chamar a atenção para os detalhes do poder: a chave e esporas douradas identificam-no como camareiro-mor e grande escudeiro de Filipe IV, de quem foi primeiro-ministro. Sobre o gibão aparecem a corrente e brasões da ordem militar de Calatrava. Os gestos acentuam a imponência, visível nos braços e nas mãos.

Retrato do Cardeal Luis Maria de Borbon y Vallabriga – Francisco José de Goya y Lucientes, 1798-1800 – O retrato de Vallabriga é correto e suntuoso. Vallabriga, cardeal aos 23 anos, momento deste retrato, era filho de um nobre que fizera a Goya as primeiras encomendas recebidas pelo artista. Além do realismo geral da representação, alguns detalhes se sobressaem, como a faixa vermelha e a insígnia. Mas outros detalhes e signos do poder estão ausentes e são em muito menor número do que nas telas de Tiziano e Rubens, como se Goya quisesse realçar antes os dons intelectuais do cardeal que suas qualidades materiais.

Retrato da Condessa de Casa das Flores – Francisco José de Goya y Lucientes, 1790-97 – Como em outros retratos de Goya, também neste o mundo interior da retratada prevalece sobre seu aspecto exterior e os signos materiais. O vestido branco é soberbo mas, comparado ao retrato de Maria Olycan, de Franz Halls, também nesta sala,  fica evidente como, quase um século e meio antes, na tela de Halls, os detalhes da indumentárias, em especial a golilha branca, são uma figura da obra  tão importante quanto o rosto do retratado.

Oficial Sentado – Franz Hals, 1631 – O personagem aparece sentado de lado, inclinado para trás, com o cotovelo direito – que se projeta para fora tela – apoiado sobre o espaldar da cadeira. O chapéu desengonçado sobressai com sua grande aba frontal. Seus braços formam um polígono dinâmico de cinco lados em que as mãos, curvas, permanecem contíguas, perfazendo o eixo oblíquo da composição. Com isso o retrato ganha vida, reiterada não apenas pela pincelada empastada, multidirecional, das mangas que produzem saliências agudas, mas também pela luz dourada que banha a face deste personagem de identidade desconhecida, talvez um miliciano de Haarlem, como o título da obra sugere.

Maria Pietersdochter Olycan – Franz Hals, 1638 – Esta obra deve ser observada em comparação ao retrato da Condessa de Casa Flores, de Goya. Como em outros retratos de Goya, também neste o mundo interior da retratada prevalece sobre seu aspecto exterior e os signos materiais. O vestido branco é soberbo, mas, comparado ao retrato de Maria Olycan, de Franz Hals, também nesta sala, fica evidente como, quase um século e meio antes, na tela de Hals, os detalhes da indumentária, em especial a golilha branca, são uma figura da obra  tão importante quanto o rosto do retratado.

Autorretrato com barba nascente – Rembrandt Harmensz van Rijn, c. 1635 – “Rembrandt pinta a si mesmo encarando o espectador, do qual está próximo. O artista opera com um claro-escuro teatral que, além de se projetar em diagonal à face da figura, tem transparência tonal que envolve o aveludado do casaco (que impressiona o olho como se este pudesse substituir o toque dos dedos), a maciez do cabelo, a suavidade da boina com o fundo tenebrista. Os detalhes da golinha branca são fortes e impressionantes, mas menos intensos em volume do que nos retratos militares de Franz Hals. Os olhos do artista, porém, são de uma intensidade realista, no detalhe, que torna evidente o principal tema do pintor: o mundo interior do retratado, de si mesmo. Um dos mais importantes retratistas da história, neste aspecto Rembrandt e Goya se aproximam, por caminhos diversos.

Retrato de Alvise Contarini (?) – Paris Bordon, 1525/50 – “Retrato de datação mais remota no Renascimento italiano dentro da coleção MASP, esta obra de Bordon tem em comum com a de Tiziano, na sala seguinte, alguns detalhes comuns como o relógio de mesa, signo da passagem do tempo e da pequenez das vaidades humanas (vanitas vanitatem). De fato, o retratado é representado numa soberba indumentária cujo luxo e voluptuosidade que quase pode ser sentida realmente, e não apenas virtualmente, pelo observador. Este retrato, no entanto, por apresentar o retratado numa espécie de plano americano (no cinema, umplano que apanha a personagem até a altura do joelho aproximadamente), permite uma proximidade maior entre a figura e esse mesmo observador, o que dá à obra um caráter mais intimista.

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