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Arte, Ecocrítica e História no século 16 a 19

Horário
19h - 21h
Duração do Módulo
03, 10, 17 e 24.11.2025
Investimento
Professores
Janaína da Silva Fonseca e Patricia D. Meneses (professora convidada)
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Solicitação de bolsas para professores * * Apenas rede pública
Este curso explora as raízes históricas da relação entre arte e natureza, tomando como ponto de partida a época moderna, marcada pelo avanço do colonialismo e pelo estabelecimento de um sistema global de exploração de recursos. Nesse contexto, a arte não apenas representou a natureza, mas também ajudou a estruturar formas de pensar, consumir e dominar o mundo natural.
Ao longo dos encontros, os participantes serão convidados a refletir sobre como conceitos como exotismo, materialidade, paisagem, ciência e economia da natureza se entrelaçam na história da arte entre os séculos 16 e 19. Mais do que um percurso histórico, trata-se de compreender como essas imagens do passado fundamentam questões cruciais do presente, antecipando debates ecocríticos e ecológicos contemporâneos.

IMPORTANTE |
As aulas serão realizadas online, ao vivo, por meio da plataforma Zoom. O link de acesso será enviado aos participantes após a inscrição. O curso será gravado, e cada aula ficará disponível por 30 dias após sua realização. Os certificados serão emitidos para os participantes que atingirem, no mínimo, 75% de presença nas aulas síncronas.

Planos de aulas

Aula 1 - 03.11.2025  PRESENCIAL  I  Exotismo e discursos coloniais
Neste encontro trabalharemos o conceito de exotismo e os discursos coloniais a ele vinculados, refletindo sobre seus impactos na sociedade e na arte.
Atividade: VISITA À EXPOSIÇÃO NO MASP

Aula 2 – 10.11.2025  I  Paisagem e extrativismo
Discutiremos como o colonialismo coincide com o surgimento da paisagem na cultura ocidental, seja enquanto conceito abstrato como gênero pictórico. A paisagem, na tradição europeia, implica tanto representar quanto dominar o território. 

Aula 3 - 17.11.2025  I  Animais na Arte 
Esta aula investiga o papel dos animais na construção de sentidos na arte, analisando como a presença — material ou representada — de seres não humanos nas obras reflete relações de poder, sistemas de crença, saberes científicos e imaginários culturais.

Aula 4 - 24.11.2025  I  Arte, ciência e ecologia nos séculos 18 e 19
Com o desenvolvimento da ciência moderna, a visualização da natureza muda consideravelmente. Esta aula será dedicada ao surgimento da sensibilidade ecológica moderna e contemporânea e seu relacionamento com debates científicos do período. 
 

Coordenação

Patricia D. Meneses é professora livre-docente da Universidade Estadual de Campinas. Ela obteve o seu doutorado em história das artes visuais na Universidade de Pisa (2009). Lecionou como professora visitante na Universidade Tufts (EUA) e na Universidade de Siegen (Alemanha). Tem várias publicações sobre arte da primeira modernidade, teoria da história da arte e relações entre arte e ciência, como Arte Não Europeia. Conexões historiográficas a partir do Brasil (Estação Liberdade 2020), e A imagem como experimento. Debates contemporâneos sobre o olhar (Milfontes 2021). Atualmente, a sua pesquisa centra-se nas ligações entre arte, ciência e ecologia no século 19.

Janaína Fonseca é mestre no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Estuda a representação e circulação da flora e fauna do continente americano na Europa por meio da série dos Quatro Elementos (1566) pintada por Giuseppe Arcimboldo (1526-1593) com abordagem transcultural. Realizou estágio de pesquisa na Universidade de Sevilha na Espanha com financiamento FAPESP. Atualmente é professora de História no colégio SESI Sumaré.

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