C. ONDINE CHAVOYA
Professor de história da arte e estudos latines no Williams College em Williamstown, Massachusetts, onde leciona cursos de arte contemporânea. Seus projetos curatoriais abordam questões de colaboração, experimentação, justiça social e práticas de arquivo na arte contemporânea, incluindo a exposição
Axis Mundo: Queer Networks in Chicano L.A. (com David Evans Frantz). É coeditor de
Chicano and Chicana Art: A Critical Anthology (Duke University Press, 2019). Chavoya também atuou como curador consultor internacional do Museo de Arte de Lima (MALI) no Peru de 2018 a 2020.
CARLOS MOTTA
Professor associado de práticas interdisciplinares no Departamento de Belas Artes do Pratt Institute. O trabalho de Carlos Motta foi tema das exposições solo
Carlos Motta: Formas de Libertad no Museo de Arte Moderno de Medellín (MAMM), Colômbia (2017), e
Carlos Motta: For Democracy There Must Be Love, Röda Sten Konsthall em Gotemburgo, Suécia (2015). Suas exposições individuais em museus internacionais incluem: Portland Institute for Contemporary Art (PICA); Stedelijk Museum, Amsterdã; Pérez Art Museum (PAMM), Miami; Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA); Sala de Arte Público Siqueiros, México; New Museum, Nova York; MoMA/PS1, Nova York; e Institute of Contemporary Art (ICA), Filadélfia. Motta participou da 11a Bienal de Arte Contemporânea de Berlim; 32a Bienal de São Paulo; Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Gotemburgo; X Bienal de Gwangju e X Bienal de Lyon. Em 2020,
Carlos Motta: History’s Backrooms, a primeira monografia cobrindo vinte anos de carreira do artista, foi publicada pela SKIRA.
E. PATRICK JOHNSON
Reitor da Escola de Comunicação e professor universitário Annenberg na Northwestern University, Illinois, Estados Unidos. Membro da Academia Americana de Artes e Ciências, seu trabalho teve grande impacto nas áreas de estudos afro-americanos, estudos de performance e estudos de gênero e sexualidade. É autor de diversos livros, incluindo
Appropriating Blackness: Performance and the Politics of Authenticity (2003);
Sweet Tea: Black Gay Men of the South – An Oral History (2008);
Black. Queer. Southern. Women. – An Oral History (2018);
Honeypot: Black Southern Women Who Love Women (2019), além de uma série de outras coletâneas, ensaios e peças editadas e coeditadas por ele.
ÉRICA SARMET
Diretora, roteirista e pesquisadora de cinema e audiovisual. Doutoranda em meios e processos audiovisuais (ECA-USP), é mestre em comunicação e bacharel em estudos culturais e mídia (UFF). Diretora e roteirista dos curtas
Latifúndio (2017) e
Uma paciência selvagem me trouxe até aqui (2021), é também autora da dissertação
Sin porno no hay posporno: corpo, excesso e ambivalência na América Latina (2015) e coautora dos livros
Feminino e plural: mulheres no cinema brasileiro (2017, finalista do Prêmio Jabuti) e
Explosão feminista, de Heloisa Buarque de Hollanda (2018, Prêmio Cesgranrio de Literatura na categoria ensaio).
JEFFREY GIBSON
Artista interdisciplinar, vive em Hudson, Nova York. Suas obras fazem referência a várias histórias estéticas e materiais que encontram suas raízes nas culturas indígenas das Américas, bem como em subculturas modernas e contemporâneas. Seu trabalho foi tema de exposições individuais no Denver Art Museum, Brooklyn Museum of Art, New Museum, Blanton Museum, Wellin Museum e Seattle Art Museum. É cidadão do povo indígena Choctaw do Mississippi e também tem origem Cherokee. Gibson é bolsista MacArthur 2019 e artista visitante no Bard College.
MEXA
O MEXA foi criado em 2015 após episódios de violência em alguns centros de acolhida em São Paulo. O grupo é formado por pessoas em situação de vulnerabilidade, de rua e membros da comunidade LGBTTQIA+. O coletivo participou de mostras como a 14ª VERBO, 2018, na Galeria Vermelho; a 11ª Bienal Sesc de Dança, em Campinas, em 2019; as exposições
Somos muit+s, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, e Começo de século, na Galeria Jaqueline Martins, no mesmo ano; em 2020 se apresentaram na 6ª Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MIT-SP) e integraram a coletiva
Histórias da Dança, no MASP. Os integrantes do grupo também atuam como artistas residentes na Casa do Povo desde 2016. Em 2019, recebeu o Prêmio Denilto Gomes de Dança na categoria Olhares para estéticas negras e de gênero. Luiza Bruna do N. Souza é
performer, escritora, atua junto ao grupo MEXA desde sua fundação e já trabalhou no MASP.
LUIZA FERREIRA LIMA
Mestre pelo programa de pós-graduação em antropologia social da USP. Atualmente é doutorande do mesmo programa, onde desenvolve a pesquisa
Trânsitos em texto: uma análise comparada de biografias e autobiografias de pessoas trans no Brasil e nos Estados Unidos sob orientação da professora dra. Silvana Nascimento e com financiamento da Fapesp. É integrante do Coletivo de Estudos (In)Disciplinares do Corpo e do Território (COCCIX/NAU) e do Núcleo de Estudos dos Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS), ambos da USP.
MEL Y. CHEN
Professore associade de estudos femininos e de gênero, e diretore do Centro de estudos de cultura sexual na University of California, Berkeley. Depois de
Animacies: Biopolitics, Racial Mattering, and Queer Affect (Duke, 2012), ele está concluindo um segundo livro intitulado Chemical Intimacies, sobre o envolvimento da intoxicação em histórias de arquivo de estímulo cruzado entre tempo, raça e deficiência. Além de diversas publicações em periódicos, Chen coedita a série de livros Anima para a editora Duke e faz parte de um coletivo artístico pequeno e sólido de pessoas
queer/trans de cor na região da baía de São Francisco.
NANCY GARÍN GUZMÁN
Jornalista independente, pesquisadora de arte e curadora que trabalha com projetos relacionados ao pensamento crítico, novas pedagogias, arquivos, memória e decolonialismo. Integrou o grupo de artistas Etcétera e La Internacional Errorista, além do grupo de pesquisa Península: Procesos coloniales y prácticas artísticas y curatoriales. Faz parte das plataformas de pesquisa e produção Equipo Re-, com a qual vem desenvolvendo desde 2013 o projeto
Anarchivo Sida (
anarchivosida.org) e Espectros de lo Urbano (
puntorojo.org), projeto em torno do urbano como parte do maquinário colonial e dos processos predatórios do capitalismo.
NICOLAS CUELLO
Professor e bacharel em história da arte pela Universidad Nacional de La Plata, onde também cursou o mestrado em estética e teoria das artes. Atua no momento como doutorando bolsista do CONICET e como docente na Universidad Nacional de las Artes. É membro assessor do Programa de Memórias Políticas Feministas e Sexogenéricas do Cedinci/Unsam. Suas pesquisas focam na interseção de práticas artísticas, políticas sexuais, representações críticas das emoções e gráficas alternativas desde o período pós-ditadura até a atualidade. É autor do livro
Ninguna Línea Recta: Contraculturas Punk y Políticas Sexuales en Argentina (1984-2007) (Tren en Movimiento, Alcohol & Fotocopias, 2019).
OLIVIA K. YOUNG
Acadêmice interdisciplinar de estudos da diáspora africana cujos interesses são arte contemporânea, cultura visual, história cultural negra, estudos das deficiências, teoria queer, feminismos negros e estudos de performance. No próximo outono, integrará o Departamento de História da Arte do Centro de Estudos Africanos e Afro-americanos (CAAAS, na sigla em inglês) da Rice University como professore assistente de arte diaspórica africana. É formade pelo Departamento de Estudos da Diáspora Africana pela University of California, Berkeley, com especialização em mulher, gênero e sexualidade.
TAVIA NYONG’O
Cátedra e professor de estudos de teatro e performance, professor de estudos americanos e de estudos afro-americanos na Yale University. O primeiro livro de
Nyong’o, The Amalgamation Waltz: Race, Performance, and the Ruses of Memory (2009), recebeu o prêmio Errol Hill de melhor livro sobre estudos de teatro e performance negra. Seu segundo livro,
Afro-Fabulations: The Queer Drama of Black Life (2018), levou o prêmio Barnard Hewitt de melhor livro de estudos de teatro e performance. Está atualmente embarcando num estudo sobre a negatividade crítica no pensamento negro no século 21. Em 2019, foi curador de
Dark as the Door to a Dream no Stedelijk Museum em Amsterdã, como parte da Studium Generale Rietveld Academie.
VIRGINIA DE MEDEIROS
Virginia de Medeiros adapta imagens documentais para usos subjetivos e conceituais, propiciando a revisão dos modos de leitura e representação da realidade e da alteridade. Suas obras estiveram presentes nas mostras
Liebe und Ethnologie, na HKW Haus der Kulturen der Welt, Berlim, Alemanha; em
Histórias Feministas e Histórias da Sexualidade, MASP; na
Jogja Biennale XIV, Yogyakarta, Indonésia. A artista participou da 31ª e 27ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 2015, ganhou o Prêmio PIPA voto popular e júri; foi artista premiada na 5ª Edição Prêmio Marcantonio Vilaça CNI / Sesi / Senai. Foi artista comissionada na 11ª Bienal de Berlim 2020.
VITOR GRUNVALD
Vitor Grunvald é bixa, nortista, professore do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e “corpa” livre do coletivo de “artivismo” Revolta da Lâmpada. Cocoordena o Núcleo de Antropologia Visual (UFRGS) e o Grupo de Reconhecimento de Universos Artísticos/Audiovisuais (UFRJ/UFRGS), além de integrar o Núcleo de Antropologia de Cidadania (NACi-UFRGS) e diversos outros grupos de pesquisa na Universidade de São Paulo (USP). Possui formação também em cinema pela Academia Internacional de Cinema. É fotógrafo, realizador audiovisual e seus trabalhos, tanto acadêmicos quanto artísticos, giram em torno de gênero, sexualidade, arte, imagem, performance, cinema e estratégias documentais.