O MASP Escola oferece cursos livres e abertos a todos os interessados em artes, com ou sem formação na área.
Com professores especializados nos mais diversos campos da arte e da cultura, visita às exposições temporárias e à mostra de longa duração do acervo do museu, realizada nos cavaletes de vidro projetados por Lina Bo Bardi, os cursos apresentam um amplo recorte da coleção do MASP. Contam também com temas transdisciplinares, introduzidos a cada novo ciclo expositivo.
O MASP Escola tem o intuito de aproximar ainda mais os frequentadores do museu e proporcionar uma experiência de aprendizado dinâmica e crítica, em que todos possam constituir seu repertório a partir de um olhar diverso e plural da arte.
Atualmente, são oferecidos quatro módulos de curso: Histórias da arte, Estudos críticos, Cursos presenciais e Cursos de férias, com bolsas para professores da rede pública. Para um contato direto, escreva para escola@masp.org.br
As aulas exploram temas amplos e diversificados da das artes, desde análises detalhadas sobre artistas de destaque do acervo do MASP até discussões de campos culturais diversos.
Este curso propõe um mergulho na história da gravura como linguagem visual e tecnologia de reprodução. A partir da análise de imagens originais e suas matrizes, serão discutidas as transformações que a gravura promoveu na circulação de ideias, saberes e imagens desde o século 15. As aulas abordam a gravura não apenas como forma artística, mas como ferramenta de pensamento, memória e invenção de mundos.
Os 30 primeiros inscritos ganharão o catálogo HULDA GUZMÁN: FRUTAS MILAGROSAS.
Qual a relação entre arte e ecologia? Ao visitar as exposições do MASP, podemos compreender com mais clareza o sentido da crise ambiental? O curso discutirá esses problemas a partir do surgimento do conceito de arte, no século 16, e de sua relação com a geometria da natureza. Analisaremos a paisagem na arte eurocêntrica como representação da natureza e sua transformação perante a Revolução Industrial e a sociedade de consumo. Tais referências nos ajudarão a diferenciar uma perspectiva do problema ecológico como crise da paisagem de outra, como crise social e econômica, reflexão desenvolvida em visitas a mostras do MASP.
A pintura de Monet foi fundamental tanto para o estabelecimento do impressionismo quanto para a construção de um novo modo de pensar a pintura, que propunha uma relação direta entre o artista e os fenômenos luminosos do mundo visível.
Com isso em mente, o curso vai tratar da carreira e das obras de Claude Monet em quatro aulas, de modo a entender como elas se relacionam com as mudanças artísticas, econômicas e climáticas de sua época
Com o objetivo de orientar estudantes e jovens artistas no planejamento para documentação e preservação de trabalhos instalativos, o curso experimenta analisar obras de arte contemporânea sob uma ótica projetual, onde o trabalho final resulta da combinação entre intenções subjetivas e suportes materiais que potencializam os conceitos trabalhados. Se essa abordagem visa analisar museologicamente as obras para que decisões de preservação sejam tomadas, o curso defende que a correta documentação (plantas técnicas, instruções de montagem, lista de materiais, entrevistas, etc) se apresenta como chave essencial para que instalações de vídeo, instalações espaciais, web-art e performances possam ser corretamente compreendidas, preservadas em acervo e exibidas no futuro.
Em quatro encontros, este curso propõe uma imersão na obra de Renata Felinto, explorando temas como femininos, negrismos, artivismos e historicidade. A partir do acervo do MASP, o curso dialoga com outras linguagens artísticas — como literatura, música e tradições vernaculares — e reflete sobre processos de vida, criação e permanência na arte. O curso convida à escuta e reflexão coletiva, abordando as potências das histórias afro-diaspóricas e suas subversões no campo artístico.
Em diálogo com a exposição Mulheres Atingidas por Barragens: bordando direitos, este curso propõe um mergulho na história da arte têxtil no Ocidente, do Renascimento aos desdobramentos contemporâneos no Brasil e nas Américas. Ao longo de quatro encontros, serão exploradas as formas como artistas utilizaram técnicas têxteis para expressar tensões sociais, políticas e poéticas, com destaque para práticas ligadas à defesa de direitos e à proteção do meio ambiente. A atuação do Coletivo Nacional de Mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) será apresentada como exemplo potente do entrelaçamento entre arte e ativismo. A proposta é oferecer uma visão crítica e sensível da arte têxtil como linguagem de resistência e imaginação de futuros.
Esta aula magna, gratuita e aberta ao público, marca o início de uma nova série de cursos dedicados a discutir as relações entre arquitetura e arte na atualidade.
Tomando o nevoeiro como metáfora, a aula propõe refletir sobre as formas cada vez mais imateriais e difusas do mundo em que vivemos, presente nas fachadas translúcidas das cidades, nas obras de arte imersivas, nas nuvens digitais que armazenam nossos dados, na fumaça dos incêndios e queimadas, nos mecanismos invisíveis de vigilância e no funcionamento opaco do capital financeiro.
O encontro é uma oportunidade única para quem deseja mergulhar em debates contemporâneos sobre estética, espaço urbano e as transformações sensoriais e políticas do nosso tempo.
O curso propõe uma abordagem aprofundada sobre as práticas curatoriais e suas transformações ao longo do tempo. A partir da análise de casos e referências teóricas, os participantes serão introduzidos às etapas que envolvem a criação e gestão de exposições, como a seleção de obras, a estruturação do discurso expositivo e as estratégias para engajamento do público. O curso também discute o papel das exposições na reinterpretação da história da arte e na promoção de discursos mais inclusivos e diversos.
Organizado em quatro aulas dinâmicas, este curso oferece uma visão abrangente dos bastidores da produção de exposições de artes visuais. Cada encontro apresenta uma etapa-chave do processo, trazendo metodologias, ferramentas práticas e um vocabulário técnico essencial para quem quer se comunicar com clareza e gerir projetos com eficiência no universo expositivo. Mais do que teoria, é uma formação voltada para a ação — pensada para desenvolver profissionais criativos, críticos e preparados para atuar com confiança diante dos desafios do cenário artístico contemporâneo. Ideal para quem quer transformar ideias em experiências memoráveis
O curso propõe uma visão ampla da prática da arquitetura de exposições na atualidade, ressaltando a importância de metodologias claras e da adaptação às condições específicas de cada projeto. A partir de estudos de caso, serão apresentadas situações reais que ajudam a compreender o processo de elaboração e execução de um projeto expositivo, considerando diferentes caminhos possíveis conforme o tipo de acervo, a instituição envolvida, o orçamento, o tempo disponível, o público e as características do espaço expositivo. Serão discutidos os principais elementos que estruturam uma exposição — da proposta inicial à montagem — com atenção à organização do trabalho e à integração entre as diversas áreas e profissionais envolvidos.
O curso propõe um percurso introdutório pelo design aplicado a exposições, com foco na organização do espaço, na experiência do visitante e na aplicação de metodologias projetuais. Serão abordados os principais elementos do design expositivo, como narrativa espacial, fluxo de visita, comunicação visual, mobiliário, iluminação e sonorização, além do uso de tecnologias interativas e digitais. O conteúdo parte da prática e do trabalho com equipes multidisciplinares, oferecendo ferramentas para pensar o espaço como elemento ativo da curadoria. A partir da análise de exemplos contemporâneos, os participantes serão convidados a desenvolver olhares críticos e técnicos sobre o processo de concepção e realização de projetos voltados ao público.
O módulo trata das exposições brasileiras a partir do pós-guerra, até os dias atuais. A partir de exemplos de narrativas expositivas elaboradas por arquitetos modernos como Lina Bo Bardi no MASP SP e Karl Heinz Bergmiller no MAM RIO, apresenta estudo de casos demonstrando a pluralidade em relação à curadoria e ao desenho expositivo no Brasil, não se limitando ao eixo Rio São Paulo após a década de 1980. Destaca as inovações em abordagens de exposições de arte e temáticas, em museus, em galerias e em espaços híbridos no contexto brasileiro, oferecendo possibilidade de discussão das expografias em relação às propostas e suas variações ao longo do tempo.
O MASP Escola oferece bolsas de estudo para professores oriundos da rede pública de educação básica. Cada professor pode ser contemplado com uma bolsa por semestre. O curso exige, no mínimo, 80% de presença.
A inscrição demanda uma carta de intenção, que será utilizada como critério para a seleção dos bolsistas. Para concorrer a uma bolsa integral, preencha o cadastro disponível através da opção "Solicitação de bolsas para professores" na página de cada curso.
Todos os inscritos que não forem contemplados com a bolsa integral terão direito a um desconto de 50% no valor do curso escolhido. Os benefícios serão concedidos às pessoas que comprovarem, mediante a apresentação de holerite atualizado, o vínculo docente na rede pública.