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Acervos

Maurício Simonetti

Rio Formoso,

1993

  • Autor:
    Maurício Simonetti
  • Dados biográficos:
    Santo André, São Paulo, Brasil, 1959
  • Título:
    Rio Formoso
  • Data da obra:
    1993
  • Técnica:
    Fotografia analógica, ampliação sobre papel
  • Dimensões:
    46,5 x 33 cm
  • Aquisição:
    Doação Pirelli, 1998
  • Designação:
    Fotografia
  • Número de inventário:
    MASP.02140
  • Créditos da fotografia:
    Eduardo Ortega

Acervos

Maurício Simonetti

Rio Cachoeirão,

1991

  • Autor:
    Maurício Simonetti
  • Dados biográficos:
    Santo André, São Paulo, Brasil, 1959
  • Título:
    Rio Cachoeirão
  • Data da obra:
    1991
  • Técnica:
    Fotografia analógica, ampliação sobre papel
  • Dimensões:
    37,5 x 49,5 cm
  • Aquisição:
    Doação Pirelli, 1998
  • Designação:
    Fotografia
  • Número de inventário:
    MASP.02139
  • Créditos da fotografia:
    Eduardo Ortega

Acervos

Claude Monet

A ponte japonesa sobre a lagoa das ninfeias em Giverny,

1920-24

  • Autor:
    Claude Monet
  • Dados biográficos:
    Paris, França, 1840-Giverny, França ,1926
  • Título:
    A ponte japonesa sobre a lagoa das ninfeias em Giverny
  • Data da obra:
    1920-24
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    90 x 92,5 cm
  • Aquisição:
    Doação Louis La Saigne, 1948
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.00093
  • Créditos da fotografia:
    João Musa

Acervos

Claude Monet

A canoa sobre o Epte,

Circa 1890

  • Autor:
    Claude Monet
  • Dados biográficos:
    Paris, França, 1840-Giverny, França ,1926
  • Título:
    A canoa sobre o Epte
  • Data da obra:
    Circa 1890
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    133,5 x 146 x 3 cm
  • Aquisição:
    Compra, 1953
  • Designação:
    Pintura
  • Número de inventário:
    MASP.00092
  • Créditos da fotografia:
    João Musa

Exposições

AVENIDA PAULISTA

Com esta exposição, o MASP volta a atenção para seu entorno, compreendendo a avenida Paulista não apenas como local onde o Museu está inserido, mas também como objeto de consideração e reflexão. Trata-se de uma atenção significativa no contexto dos 70 anos do Museu (inaugurado em 1947 num edifício da rua 7 de Abril no centro de São Paulo e transferido para este edifício em 1968): a mostra representa um olhar para este local icônico da cidade, que é ao mesmo tempo cartão-postal e palco de embates e disputas de muitas ordens.

Quais são os temas que atravessam a avenida Paulista, com seus mais de 120 anos e 2.800 metros de extensão? Os contrastes econômicos e sociais, o capital financeiro e o comércio informal, o capital simbólico e as instituições culturais, as manifestações políticas e as questões de sexualidade (com uma das maiores paradas LGBT do mundo). Símbolo de São Paulo, a avenida Paulista carrega também as contradições, fricções e tensões de uma cidade rica, complexa e desigual.

A exposição é dividida em dois grandes segmentos. O primeiro segmento, na parede da esquerda e do fundo da galeria do 1o andar, inclui representações da avenida Paulista, com fotografias, documentos, pinturas, registros de ações performáticas, objetos e cartazes históricos de 38 autores, de 1891 a 2016, organizados cronologicamente. O segundo segmento é composto por 14 novos projetos comissionados para a exposição, que ocupam a entrada, o meio e o lado direito da galeria do 1o andar (André Komatsu, Cinthia Marcelle, Graziela Kunsch, Ibã Huni Kuin com Bane e Mana Huni Kuin, Lais Myrrha, Marcelo Cidade, Mauro Restiffe e Rochelle Costi com Renato Firmino), a galeria do 1o subsolo (Daniel de Paula), a sala de vídeo no 2o subsolo (Luiz Roque), o Vão Livre (Marcius Galan), e por uma intervenção na pinacoteca do 2o andar (Dora Longo Bahia), além de projetos não realizados de Ana Dias Batista e Renata Lucas reproduzidos no catálogo da exposição.

Como parte de Avenida Paulista, ocorre uma programação semanal de 13 oficinas e 8 sessões de filmes. As oficinas—propostas por companhias de teatro, coletivos, arquitetos e artistas—utilizam a avenida como palco e espaço criativo, ativando suas histórias e seus espaços de memória. As sessões de filmes—organizadas por Dora Longo Bahia com o grupo de estudos Depois do Fim da Arte—acontecem no pequeno auditório do Museu no 1o subsolo e refletem sobre o lugar do artista na cidade.

É importante pensar esta exposição como um desdobramento da vocação arquitetônica e urbanística do próprio edifício de Lina Bo Bardi (1914-1992), tendo em vista suas características fundamentais—a transparência, a permeabilidade, a abundância no uso do vidro, as plantas livres e a suspensão do volume de concreto—que permitem que o olhar e a cidade atravessem o Museu. Nesse sentido, pensar o MASP é debruçar-se sobre as questões da cidade e, sobretudo, sobre o local onde está instalado desde 1968.

UMA EXPOSIÇÃO
COM OBRAS DE
3NÓS3
Agostinho Batista
de Freitas
Antônio Moraes
Autores
desconhecidos
Carlos Fadon
CIA de Foto
Cildo Meireles
Cláudia Andujar
Cristiano Mascaro
Dulcinéia
Aparecida Rocha
Edu Garcia
Eduardo Castanho
Enzo Ferrara
Ferreira Gullar
Guilherme Gaensly
Hans Gunter Flieg
Ivan Grilo
Ivo Justino
Juan Pérez
Agirregoikoa
Juca Martins
Jules Martin
Kleide Teixeira
Lina Bo Bardi
Luis Carlos Santos
Luiz Hossaka
Luiz Paulo Baravelli
Márcia Alves
Maria Luiza Martinelli
Maurício Simonetti
Maximiliano Scola
Mick Carnicelli
Milton Cruz
Nair Benedicto
Nicolau Leite
Roberto Winter
Sérgio Bertoni
Sonia Guggisberg
Thomaz Farkas
Werner Haberkorn
William Zadig
NOVOS
PROJETOS DE
Ana Dias Batista
André Komatsu
Cinthia Marcelle
Daniel de Paula
Dora Longo Bahia
Graziela Kunsch
Ibã Huni Kuin
com Bane
e Mana Huni Kuin
Lais Myrrha
Luiz Roque
Marcelo Cidade
Marcius Galan
Mauro Restiffe
Renata Lucas
Rochelle Costi com
Renato Firmino

Lista de artistas

3NÓS3, Agostinho Batista de Freitas, Ana Dias Batista, André Komatsu, Antônio Moraes, autores desconhecidos, Carlos Fadon, CIA de Foto, Cildo Meireles, Cinthia Marcelle, Cláudia Andujar, Cristiano Mascaro, Daniel de Paula, Dora Longo Bahia, Dulcinéia Aparecida Rocha, Edu Garcia, Eduardo Castanho, Enzo Ferrara, Ferreira Gullar, Graziela Kunsch, Guilherme Gaensly, Hans Gunter Flieg, Ibã Huni Kuin com Bane e Mana Huni Kuin, Ivan Grilo,Ivo Justino, Juan Pérez Agirregoikoa, Juca Martins, Jules Martin, Kleide Teixeira, Lais Myrrha, Lina Bo Bardi, Luis Carlos Santos, Luiz Hossaka, Luiz Paulo Baravelli, Luiz Roque, Marcelo Cidade, Márcia Alves, Marcius Galan, Maria Luiza Martinelli, Maurício Simonetti, Mauro Restiffe, Maximiliano Scola, Mick Carnicelli, Milton Cruz, Nair Benedicto, Nicolau Leite, Renata Lucas Roberto Winter, Rochelle Costi com Renato Firmino, Sérgio Bertoni, Sonia Guggisberg, Thomaz Farkas, Werner Haberkor e William Zadig

CURADORIA Adriano Pedrosa, diretor artístico, e Tomás Toledo, curador; com Camila Bechelany, Luiza Proença, Fernando Oliva, curadores, MASP, e Amilton Mattos, Universidade Federal do Acre

Exposições

ARTE DA FRANÇA: DE DELACROIX A CÉZANNE

ARTE DA FRANÇA: DE DELACROIX A CÉZANNE

Esta exposição atravessa quase duzentos anos de produção artística na França, dos séculos 18 ao 20, exibindo retratos, paisagens, naturezas-mortas e cenas históricas e do cotidiano, do mais importante acervo do período no Hemisfério Sul. Estão representados artistas de herança neoclássica, como Ingres, e romântica, como Delacroix; além de nomes ligados aos movimentos precursores do modernismo, como o realismo, de Courbet; o impressionismo, de Monet e Degas; o pós-impressionismo, de Cézanne, Van Gogh e Gauguin; o grupo dos Nabis, de Vuillard; e o cubismo, de Picasso e Léger.

Grande parte dessas obras é testemunha das rupturas de natureza política, social e cultural que marcaram a Europa do século 19 e início do 20, quando a arte ganhou outros circuitos de produção e veiculação para além dos salões e encomendas oficiais, como a imprensa e a crítica especializada; os bares onde fervilhava a vida da nova burguesia e intelectualidade; os ateliês e a importância de sua dimensão expandida, especialmente no caso de Picasso; as academias alternativas, como Julian e Suisse, que ofereceram opções à formação mais tradicional da École de Beaux-Arts.

A exposição privilegiou reunir conjuntos completos do acervo, com destaque para Renoir, Toulouse-Lautrec, Modigliani e Manet. Delacroix e Cézanne, juntos no mesmo espaço, na entrada, funcionam como vetores para todo o percurso, uma vez que apontaram, cada um em seu tempo, tanto para o passado quanto para o futuro da história da arte, pontuando transições entre a tradição e o moderno; o antigo e o novo; entre, por exemplo, Ingres e Léger.

Cézanne, que via em Delacroix um mestre e estudava pintura fazendo cópias de suas telas, soube perceber nele qualidades modernistas. Cézanne não só retomou algumas dessas qualidades como emprestou a elas novo significado, caso do encontro entre figura e fundo; do maior protagonismo dado aos elementos do quadro e da pintura, como a pincelada, em detrimento dos temas; e, sobretudo, da maneira como se valeu de um caráter supostamente inacabado de suas pinturas.

Também são exibidos itens do arquivo histórico e fotográfico do MASP, como correspondências sobre doações, aquisições, convites, folhetos de exposições, recortes de jornais, revistas e fotografias que recuperam parte da história das obras e do próprio museu. Apresentados no mesmo plano que as pinturas, apontam para uma redefinição de lugares e hierarquias entre os trabalhos de arte e sua história dentro da instituição, oferecendo um novo estatuto para materiais comumente distantes dos olhos do público.

A disposição dos painéis, dos cabos de aço e das obras, bem como a relação deles entre si e com o espaço, retoma projeto de Lina Bo Bardi, arquiteta do MASP. Em 1950, na antiga sede da rua 7 de Abril, sua expografia já antecipava noções de transparência, leveza e suspensão, sem divisões em salas nem cronologias rígidas. Essas escolhas foram fundamentais e prepararam o terreno para a radical solução das telas dispostas sobre cavaletes de vidro que, ausentes desde 1996, retornarão ao segundo andar do MASP no final deste ano.

--

Curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico; Eugênia Gorini Esmeraldo, coordenadora de intercâmbio; e Fernando Oliva, curador assistente

Exposições

O TRIUNFO DO DETALHE (E DEPOIS, NADA)

 “Toda obra tem seu sentido próprio, aquele de início buscado pelo artista, e adquire outro ou outros significados conforme seu lugar no cenário amplo da história e nas mostras de que participa. Aqui se propõe uma ocasião para o desfrute dessa dupla experiência”, aponta Teixeira.

O triunfo do detalhe (e depois, nada) é dividida em três seções, cada uma referente a um momento específico da arte, que retratam a mudança da valoração do detalhe como elemento da concepção artística. Nas palavras do curador, “durante largo período a arte foi, primeiro, a arte do detalhe, de reproduzir o detalhe ou criar detalhes imaginários. O sentido da arte estava não raro no detalhe, um dos indícios fortes do valor do artista. Seguiu-se um período em que o detalhe começa a dissolver-se, e com ele toda a pintura; e, depois, um terceiro tempo em que sai de cena”.

Obras icônicas, e outras em busca de novos caminhos, permitem um exercício essencial em arte: vê-las sempre desde outra perspectiva. Entre os destaques, trabalhos de Monet, van Gogh, Cézanne, Velázquez, Tiziano, Frans Hals, Picasso, Regina Silveira e Leon Ferrari.

Exposições

DE CHIRICO: O SENTIMENTO DA ARQUITETURA

A partir de 22 de março, o público poderá ver no MASP as 122 obras de Giorgio de Chirico cedidas pela Fondazione Giorgio e Isa de Chirico. Com curadoria da crítica de arte e arquiteta italiana Maddalena d’Alfonso, a maioria das obras é da última fase do artista, morto em 1978, chamada de neometafísica. Os trabalhos deste período começam a ser produzidos nos anos 60 e são caracterizados pela exaltação da cor, o caráter seco e a redução poética.

Cidadão do mundo, De Chirico viveu em várias cidades da Europa e também em Nova York, fato que contribuiu para que, em seu trabalho, o imaginário urbano e a cidade encarnassem a dimensão interior e psicológica do homem moderno. A arquitetura está presente em toda a exposição e é um dos motivos centrais da obra do artista, que dizia: “o sentimento da arquitetura é, provavelmente, um dos primeiros que os homens experimentaram. As moradias primitivas encravadas nas montanhas, reunidas no meio de pântanos, indubitavelmente originaram nos nossos antigos avós um sentimento confuso feito de mil outros e que desencadeou, no decorrer dos séculos, aquilo que nós chamamos sentimento da arquitetura”. 

Antecessor de algumas das mais importantes propostas do pensamento artístico moderno e contemporâneo, De Chirico promoveu junto a Alberto Savinio, Carlo Carrà e Giorgio Morandi aquela a que chamou de arte metafísica, ou para além das coisas físicas. “A ‘vida silente’ que emana das obras nos dá a sensação não só do sonho, mas também da desolação, da incongruência, do aspecto enigmático do lugar representado”, afirma Maddalena D´Alfonso. Para Teixeira Coelho, curador do MASP, “se Turner, Monet e Van Gogh foram nomes da expressão mais alta do século XIX que entrava numa era que parecia do encanto, De Chirico, Delvaux e Hopper são os profetas de uma nova idade, a do espanto. E não há nada de metafísico nisto; apenas a física mais dura, a realidade mais concreta. Terrível – ainda assim, cativante”.


De Chirico Reloaded
Por Teixeira Coelho, curador do MASP

As telas de De Chirico são das poucas que povoam recorrentemente o imaginário da arte e a imaginação das pessoas: vão e voltam à memória e todos sabemos que existem e como são, mesmo sem saber o quê são. É mais do que se pode dizer da maior parte da arte: estar sempre aí, latentes mesmo para quem nunca as viu ao vivo.

Em lugar de “povoam” seria possível dizer assombram. Como um pesadelo infindável. Suas visões de uma cidade vazia – de um locus solus, um lugar vazio e isolado, como na expressão de Raymond Roussel agora recuperada por uma exposição no Reina Sofia -, uma cidade vazia e habitada por não-homens, por objetos e coisas e pela arte, pelos restos da arte e da civilização, espantaram quando surgiram nas primeiras décadas do século XX e continuam a inquietar agora quando o homem-máquina atual, em sua versão nanotecnológica, já é uma realidade. Suas cidades esvaziadas, premonitórias de uma época em que a bomba de nêutrons poderia matar tudo que vive e deixar intactos prédios e coisas, ressurgiram como signos de um pavor latente que perseguiu a humanidade durante a Guerra Fria. Os seres humanos não foram (ainda) aniquilados, mas sua gradativa transformação em homens-mecanismos, daqueles que habitam Blade Runner, dão razão retrospectiva aos sonhos pesados de De Chirico. Suas cenas urbanas marcadas por sombras equivocadas, inquietantes e geladas, seus trens que se movem sem ninguém são outras tantas máquinas solteiras, na expressão que Marcel Duchamp cunhou em 1913 para designar esses aparatos com lógica e existência própria, independentes do ser humano.

De Chirico não deixou de ser marginalizado pela vanguarda de sua época – ele que, no entanto, estava naquele mesmo instante ao lado e do lado da vanguarda mais radical, a que não se expressa só por conceitos abstratos, mas em imagens reconhecíveis embora igualmente enigmáticas. O rótulo que ele mesmo adotou junto com Carlo Carrà, “pintura metafísica”, pode não ter contribuído para a plena compreensão do que fazia. Se a arte moderna surgiu com a pintura de paisagens, o que libertou o artista da pressão da encomenda dos retratos e lhe deu sua primeira e real autonomia (econômica e de modo de representar o mundo), seria preciso marcar que a pintura que assumiu a cidade como tema deu um passo adiante, esquecendo o programa da modernidade e já agora não no mundo da agradabilidade e da beleza, mas, primeiro, no cenário da agitação, do frenesi e do spleen ainda impulsionadores e, depois, com De Chirico,  no quadro  do isolamento, da inquietação e do medo, um quadro no qual o homem não mais existe. De Chirico não está sozinho, Paul Delvaux é um par seu, em segunda vertente, e outro é Edward Hopper, numa terceira. Se Turner, Monet e Van Gogh foram nomes da expressão mais alta do século XIX que entrava numa era que parecia do encanto, De Chirico, Delvaux e Hopper são os profetas de uma nova idade, a do espanto. E não há nada de metafísico nisto; apenas a física mais dura, a realidade mais concreta. Terrível – ainda assim, cativante.

Ter a possibilidade de pôr De Chirico ao alcance dos olhos, junto com a Fundação Iberê Camargo e a Casa Fiat de Cultura e graças ao apoio de ambas, é algo para o MASP digno de nota.


Serviço Educativo

Como para as demais exposições temporárias e mostras de obras do acervo realizadas pelo MASP, De Chirico: O Sentimento da Arquitetura - Obras da Fondazione Giorgio e Isa de Chirico tem um programa educativo elaborado especialmente para atender aos visitantes, professores e alunos de escolas públicas e privadas. As visitas orientadas são realizadas por uma equipe de profissionais especializados.
Informações: 3251 5644, ramal 2112.

Veja aqui a programação completa de atividades do Educativo para esta exposição

Exposições

ROMANTISMO: A ARTE DO ENTUSIASMO

A Natureza, o Corpo, as Paixões, a Paisagem Urbana, o Imaginário. Estes e outros temas caros ao pensamento contemporâneo norteiam Romantismo – A arte do entusiasmo, exposição que o curador Teixeira Coelho concebeu a partir do acervo do MASP para o ano de 2010. Ao todo, 79 obras-primas foram escolhidas e, divididas em nove seções, serão apresentadas ao público num painel que reúne alguns dos maiores gênios da pintura do final do século 15 aos dias de hoje.
A mostra conta com o patrocínio do Banco PSA Finance Brasil e apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Para o filósofo britânico Isaiah Berlin, “o Romantismo foi a maior mudança no pensamento ocidental em todos os tempos”, aponta Teixeira Coelho. “Foi uma gigantesca e radical transformação. Mais do que uma transformação, uma revolução. Revolução contra o quê? Contra tudo. Contra as ideias eternas e universais, contra o passado e contra o futuro", complementa o curador, que foi buscar no acervo do MASP as obras que ajudam a traduzir, em momentos diversos da história da arte desde o final do século 15, os preceitos que viriam a compor o ideário romântico que move a sociedade desde então.

Ao todo, 63 artistas estão na mostra, entre eles El Greco, Bosch, Turner, impressionistas como Gauguin, Van Gogh, Renoir, Monet e Manet e modernos e contemporâneos como Dali, Rodin, Matisse, Amélia Toledo, León Ferrari e Marcelo Grassmann. Neste link, veja a relação de artistas e obras em nove grupos propostos pela curadoria, integrada também pelo curador adjunto Denis Molino.


Serviço Educativo

Como nas mostras compostas por obras do acervo e nas exposições temporárias realizadas pelo MASP, a exposição Romantismo – A Arte do Entusiasmo tem um programa educativo elaborado especialmente para atender aos visitantes, professores e alunos de escolas das redes pública e privada. As visitas orientadas são realizadas por uma equipe de profissionais especializados. Informações: 3251 5644, r 2112

Exposições

ARTE NA FRANÇA 1860-1960: O REALISMO

Com esta exposição que reúne mais de cem obras produzidas sob influência do realismo francês, o MASP será sede da significativa exposição de arte do calendário de comemorações do “Ano da França no Brasil”.

Com patrocínio do Carrefour Soluções Financeiras, a mostra Arte na França 1860-1960: O Realismo traz mais de cem obras-primas vindas da Coleção Berardo (Lisboa), de museus franceses, como Musée D’Orsay, Centre Pompidou, Musée de L’Orangerie, Fonds National D’Art Contemporain, Musée D’Art Moderne de la Ville de Paris, e de outras coleções como Museu Nacional de Belas Artes do Rio e Museu Lasar Segall, além de 50 obras do próprio acervo do MASP. A exposição faz um percurso por um século de arte produzida na França e levanta as questões das diversas e contraditórias manifestações do Realismo.

A exposição cobre o período em que o realismo se afirma na arte francesa, e passa a influenciar o panorama cultural internacional, até o momento em que a arte feita nos EUA ascendeu ao primeiro posto. E traz obras de artistas franceses e estrangeiros que produziram na França ou que por lá passaram, como Picasso, Dali, Vieira da Silva e Miró. Estão incluídos trabalhos dos diversos movimentos e escolas, abordadas sob a perspectiva do Realismo - seus pontos de partida, suas versões e propostas.
Nestes cem anos é possível perceber traços sucessivos de percepção do real: o tema desta exposição é a história desta interpretação, desta desfiguração e reconfiguração. No conjunto estarão inseridas obras de Courbet, Miró, Dalí, Douanier Rousseau, Monet, Picasso, Manet, Van Gogh, Degas, Renoir e Cézanne, entre outros, além de outras obras de brasileiros produzidas na França, como as de Cândido Portinari, Almeida Junior, Iberê Camargo, Lasar Segall e Guignard.

A curadoria é do francês Eric Corne, curador independente que já trabalhou para importantes museus do mundo, como o Instituto Valenciano de Arte Moderna e Museu Berardo, entre outros. Serão abordadas estilos compreendidos nos cem anos cobertos pela exposição e que se encerram com as manifestações da nova figuração narrativa no começo da segunda metade do século XX - passando pelo impressionismo, naturalismo, expressionismo, cubismo, surrealismo, dadaísmo e neo-realismo.

Exposições

A NATUREZA DAS COISAS

A Natureza das Coisas
– por Teixeira Coelho, Curador Coordenador do MASP

Uma cadeira é uma coisa. E uma pedra, uma nuvem, uma folha. O mundo todo é uma coisa, escreveu Kant. Tudo que existe é uma coisa. Tudo menos, para alguma filosofia e em muita pintura, a figura humana, uma interrupção nesse largo contínuo que é o mundo das coisas.

Mas em pintura há um gênero em que coisas e homens se tornam uma unidade: a paisagem. A partir do século XVIII, a nascente ciência moderna era uma disciplina que dividia a natureza em suas partes para analisá-las. Ao lado, a pintura (e a pintura de paisagens) já era uma atividade de síntese propondo a unidade entre as emoções (a estética), os atos (a moral) e o conhecimento (a lógica) – a unificação de todas as coisas.

Tem sido assim desde a Renascença. Essas pinturas de paisagens contavam uma história importante que as pessoas conheciam. Uma história de conteúdos morais: o carvalho representava a coragem; os álamos, a dor; a salamandra, o mal (no século XXI não sabemos mais ler essas coisas: cultura e natureza se divorciaram). Nesta mostra, porém, não há só paisagens. Nem somente paisagens da natureza identificada com o campo. Há marinhas, naturezas-mortas e as paisagens culturais que são as paisagens urbanas. É a natureza dessas coisas que esta mostra busca revelar. Hoje, é fato, o mistério das coisas se esvaiu, acompanhando o desencantamento do mundo.

Se há uma imagem exata de como se sente o homem contemporâneo diante das coisas (e das "velhas" pinturas de paisagem) são estas palavras de Fernando Pessoa:

"O único sentido oculto das cousas / é elas não terem sentido oculto nenhum [...] as cousas não têm significação, têm existência. / As cousas são o único sentido oculto das cousas".

E o poeta continua para dizer que "Não basta abrir a janela / para ver os campos e o rio./Não é bastante não ser cego /para ver as árvores e as flores. / É preciso também não ter filosofia nenhuma."

O poeta resume assim, sem dizê-lo, a história da arte da pintura de paisagem, uma história da passagem da arte com filosofia para a arte sem filosofia. Esta exposição – a segunda de quatro mostrando a Coleção do MASP sob novo ângulo – é ocasião para reaprender a ver este gênero central da arte ocidental e desaprender outras tantas coisas.



A partir de 24 de abril o MASP apresenta a segunda exposição fruto da reestruturação física e conceitual do modo de apresentar seu acervo: A Natureza das Coisas terá foco em paisagens e naturezas-mortas observadas em épocas distintas. Com a inauguração, o 2º andar ganha novos ares e os contornos do que será o novo conjunto visual de uma das mais preciosas coleções do mundo.

Serão expostas 70 obras, produzidas entre o século XVII e a década de 80. A mostra, que tem o patrocínio da Mercedes-Benz do Brasil, ocupará duas salas da galeria do 2º andar do museu e possibilitará ao público visitante apreciar obras de períodos distintos, do clássico ao moderno, européias e brasileiras, lado a lado.

Trabalhos de Pablo Picasso, Van Gogh, Matisse e Monet, além de artistas brasileiros como Benedicto Calixto, Carlos Prado, Guignard e Almeida Júnior fazem parte do acervo que será exposto em sete grupos distintos - grandes paisagens, arborescências, parques e jardins, marinhas, paisagens urbanas, interiores e naturezas-mortas.

Assim como na exposição A Arte do Mito – primeira exposição com leitura temática do acervo – o público poderá ter uma visão compreensiva com textos explicativos sobre obras específicas da mostra e também seus conjuntos.

O Castelo de Caernarvon (1830-35), de William Turner; Rochedos de L´Estaque (1882-85) e O Grande Pinheiro (1892-96), de Cézanne; Passeio ao Crepúsculo (1889-90), de Van Gogh, e Igreja de Tarrassa (c.1914), de Torres-Garcia, são algumas das obras que ganharam uma abordagem especial na exposição.

Diálogo no acervo

10.4.2018 Terça-feira 16h

Édouard Manet, A amazona - Retrato de Marie Lefébure, 1870 - 1875
Claude Monet, A canoa sobre o Epte, circa 1890
Vincent van Gogh, Banco de pedra no asilo de Saint-Remy, 1889
Édouard Vuillard, Yvonne Printemps e Sacha Guitry, circa 1917

Diálogo no acervo

22.10.2019
16H

Suzanne Valadon, Nus, 1919
Claude Monet, A canoa sobre o Epte, circa 1890

Diálogo no acervo

3.12.2019
16h

Suzanne Valadon, Nus, 1919 
Claude Monet, A canoa sobre o Epte, circa 1890

Seminarios

A ecologia de Monet

O seminário A ecologia de Monet reunirá estudiosos interessados em lançar novas luzes sobre a obra do emblemático pintor impressionista Claude Monet (1840-1926). O evento foi concebido como uma forma de apresentar algumas das questões urgentes provocadas pela obra de Monet em sua complexa relação com a ecologia e com o meio ambiente. O seminário funciona como evento preparatório para uma grande exposição dedicada ao artista que será realizada em 2025 no Museu de Arte de São Paulo (MASP).

 

Eventos

OSESP MASP - AS CORES DA JUVENTUDE

  • Período:
    27.10.2015 Ter

Eventos

OSESP MASP - PROGRAMA A BUSCA DA ALMA

  • Período:
    18.8.2015 Ter

Eventos

OSESP MASP 2018 | OUTUBRO

  • Período:
    8.10.2018 seg 20h